O ministro turco das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, anunciou que a menina e sua família seriam acolhidos na Turquia Foto: Reprodução/Twitter
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"Fazia parte do primeiro grupo que foi evacuado nesta manhã e agora se encontra na região de Rashidin", uma zona campestre de Aleppo, disse à AFP um porta-voz do IHH.
Ahmad Tarakji, chefe da ONG médica síria American Medical Society (SAMS), também anunciou no Twitter, com uma foto, a evacuação da menina e sua chegada "com muitas outras crianças" ao campo de Aleppo.
A agência de notícias turca Anatolia exibiu pouco depois uma breve entrevista com Bana Al-Abed após sua evacuação, na qual ela aparece com um casaco e um toca para se proteger do frio do inverno.
"Em Aleppo, há bombardeios em todas as partes. Saímos das ruínas porque nossa casa foi bombardeada", declarou timidamente em árabe, antes de se voltar para a sua mãe.
O ministro turco das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, anunciou que a menina e sua família seriam acolhidos na Turquia, segundo Anatolia.
Tuítes sobre os horrores de Aleppo
Desde setembro, Bana Al Abed (@AlabedBana) tuitava junto a sua mãe sobre a vida sob as bombas no leste de Aleppo, cercado pelo regime sírio. Sua conta é seguida por mais de 323.000 pessoas.
Em um de seus últimos tuítes, no domingo, havia implorado ao presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e ao seu ministro das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, que garantissem que o cessar-fogo apadrinhado por Turquia e Rússia funcionasse para que os habitantes dos bairros rebeldes fossem evacuados. "Estamos tão cansados", escreveu.
Cavusoglu respondeu no Twitter, afirmando que "as dificuldades em terra não nos dissuadirão".
"Deve estar certa de que fazemos todo o necessário para te tirar dali, você e milhares de outros, para um lugar seguro".