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Faça login ou cadastre-seSeus aliados descreveram Peres como fiel a sua reputação, uma figura incansável até o fim, comprometido com Israel, a paz e o futuro. Depois de sofrer duas crises cardíacas em janeiro, retomou as viagens, para África do Sul, Canadá e o Vaticano, recordou o genro.
No dia 13 de setembro chegou a pronunciar um discurso de uma hora. Mas no mesmo dia, sofreu um acidente vascular cerebral grave com hemorragia interna.
Presente nas grandes batalhas da curta história do Estado hebreu e em suas agudas controvérsias políticas, Peres mudou sua imagem de guerreiro para a de um político de consenso, sendo considerado um "sábio" da nação.
"Shimon dedicou sua vida ao renascimento de nosso povo. Era um visionário que olhava para o futuro. Era também um paladino da defesa de Israel, cujas capacidades reforçou de múltiplas maneiras", disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que convocou o gabinete para uma reunião de luto.
Primeiro-ministro em duas oportunidades, de 1984 a 1986 e em 1995-1996, presidente de 2007 a 2014, Peres ocupou durante mais de meio século de vida pública diversos cargos e foi ministro das Relações Exteriores, Defesa, Informação, Transportes e Integração.
Peres, que entrou para a política aos 25 anos graças ao fundador de Israel, David Ben Gurion, foi um dos arquitetos do programa nuclear de Israel, país considerado a única potência atômica militar do Oriente Médio.
Apesar dos acordos de Oslo e das negociações de paz, os palestinos têm uma visão muito mais turva do homem que aprovou as primeiras colônias judaicas na Cisjordânia e ainda era primeiro-ministro quando a aviação israelense bombardeou o povoado libanês de Cana, matando 106 civis em abril de 1996.
Depois de ocupar a presidência, permaneceu ativo no Centro Peres para a Paz, que promove a coexistência entre judeus e árabes, em um momento de pessimismo sobre a perspectiva de solucionar o conflito israelense-palestino.