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Obama cita a diversidade como força e pede que terrorismo não divida os EUA

Giovanna Torreão
Giovanna Torreão
Publicado em 11/09/2016 às 12:19
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Obama falou durante uma cerimônia no Pentágono / Foto: Jose Luis Magana / AFP

Obama falou durante uma cerimônia no Pentágono Foto: Jose Luis Magana / AFP

Em uma cerimônia em homenagem aos 15 anos dos atentados de 11 de setembro de 2001, o presidente dos EUA, Barack Obama, citou versículos da Bíblia e pediu aos americanos que abracem a diversidade e não permitam que o terrorismo divida o país.

"Nossa diversidade, nossa herança multicultural, não é uma fraqueza. Ainda é e sempre será uma de nossas grandes forças", disse Obama durante uma cerimônia no Pentágono, um dos alvos dos atentados que deixaram quase 3 mil mortos, a maioria na cidade de Nova York, além da Pensilvânia e no Pentágono, em um ataque reivindicado pelo então líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, que foi morto quase 10 anos depois durante uma incursão em maio de 2011 em seu esconderijo no Paquistão.

Falando na sede do Departamento de Defesa de seu país, Obama citou uma passagem bíblica do livro de Provérbios: "Que o amor e a fidelidade jamais o abandonem; prenda-os ao redor do seu pescoço, escreva-os na tábua do seu coração" e acrescentou que a nação jamais esquecerá das pessoas que morreram nos ataques de 11 de setembro. 

Obama disse que "grupos extremistas como o grupo Estado Islâmico e a Al-Qaeda sabem que eles nunca poderão derrotar os EUA , então eles se concentram em tentar disseminar o medo".

Hoje, a bandeira americana está hasteada a meio mastro no topo da Casa Branca e em outros edifícios federais. Mais cedo, ele já havia participado de uma cerimônia na Casa Branca, onde foram feitos minutos de silêncio na hora exata em que os aviões atingiram as duas torres do World Trade Center. 

Os candidatos à corrida presidencial dos EUA, a democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump, fizeram uma pausa em suas campanhas e compareceram à cerimônia ao lado de policiais e de parentes das vítimas no 'Marco Zero', onde agora existem um museu e o memorial do 11/9 em Nova York. Nenhum dos dois deverá dar declarações públicas. Os atentados cometidos pela Al-Qaeda deixaram 2.753 mortos em Nova York, 184 no Pentágono e 40 na Pensilvânia.

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