Jornalista húngara que agrediu migrantes é indiciada

https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2016/09/07/normal/7057c7f6bfffeab1df863fa8841346dc.jpg Foto: JC

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Jornalista húngara que agrediu migrantes é indiciada

Wladmir Paulino
Publicado em 07/09/2016 às 12:55
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2016/09/07/normal/7057c7f6bfffeab1df863fa8841346dc.jpg Foto: JC


Após as investigações, no entanto, a justiça considerou que a atitude da jornalista, filmada por outros repórteres e divulgada no mundo inteiro, "não foi motivada por considerações étnicas ou pela condição de migrantes das pessoas agredidas".

As imagens da cinegrafista, com a câmera no ombro, dando um pontapé em um homem e seu filho e tentando dar uma rasteira em uma criança na fronteira entre Hungria e Sérvia, provocaram grande indignação.

O governo húngaro já estava sob fortes críticas por sua atitude hostil em relação aos migrantes.

O incidente aconteceu em 8 de setembro de 2015, quando centenas de solicitantes de asilo, que viajaram até a Grécia pela costa turca, transitavam diariamente pela rota dos Bálcãs em direção a Alemanha. 

No dia em questão, vários grupos conseguiram forçar a passagem pelo cordão de isolamento dos policiais húngaros, que tentavam impedir sua entrada no país.

A rasteira da jornalista, que trabalhava para um canal de TV ligado à extrema-direita, "não provocou ferimentos, mas seu comportamento provocou indignação e revolta entre as pessoas presentes", destaca a Promotoria. Demitida pouco depois, a Petra se defendeu alegando que entrou em pânico.

A Hungria completou uma semana depois do incidente a construção de uma cerca de arame farpado ao longo da fronteira com a Sérvia, que depois foi seguida por outra na fronteira com a Croácia, o que reduziu consideravelmente a passagem de migrantes por esta rota.

O pai de família sírio agredido pela jornalista obteve asilo noa Espanha. 

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