Terremoto: "Acordei com a cama balançando", conta brasileira que vive na Itália

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Terremoto: "Acordei com a cama balançando", conta brasileira que vive na Itália

Com informações da Agência Ansa
Publicado em 24/08/2016 às 14:48
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2016/08/24/normal/8ca0208af96bf42ed86525e25165c646.jpg Foto: JC


Apesar de estar a cerca de 150 quilômetros (km) do epicentro do tremor, registrado a 2 km da cidade de Accumoli, Alessandra, de 50 anos, contou que ela e sua família levaram um susto.Foto: Arquivo Pessoal

“São casas muito velhas, geralmente feitas com materiais antigos, como pedras e muita coisa antiga, que geralmente não aguentam esse tipo de terremoto. É por isso que a cidade acabou toda”, disse ela sobre as características das construções na região em que mora e, mais especificamente, em referência à Vila de Amatrice, onde houve o maior número de mortes confirmadas até o momento, 35.

Algumas vilas, como Amatrice e Arquata del Tronto, ficaram reduzidas a escombros, praticamente sem nenhuma construção de pé. O alto poder destrutivo do tremor foi atribuído ao fato de seu epicentro ter sido registrado a apenas 4 quilômetros da superfície, numa região montanhosa, em que muitas construções encontram-se assentadas em terrenos inclinados.

Um número ainda não especificado de pessoas continua sob os escombros. Diversas estradas foram obstruídas por pedras, o que dificulta os trabalhos de resgate. Algumas localidades também tiveram suas instalações hospitalares inutilizadas.
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