Você leu {{ signinwall.data.visits }} de {{ signinwall.data.limit }} notícias.
Possui cadastro? Faça login aqui
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Você atingiu o limite de conteúdos que pode acessar.
Para acessar o conteúdo, faça seu login abaixo:
Faça login ou cadastre-sePoeira, silêncio e solidariedade
"Minha irmã está sob os escombros. Não dá sinal de vida. Ouve-se apenas os gatos", lamentou angustiado Guido Bordo, de 69 anos, em declarações à AFP, enquanto esperava em Accumoli notícias sobre seus familiares.
Os operadores pedem continuamente silêncio para poder ouvir os lamentos, gritos e sinais para escavar e tentar salvar vidas.
Um casal e dois filhos que estavam de férias nesta região perderam a vida no tremor.
"Salvei-me milagrosamente. Dez segundos foram suficientes para destruir tudo", contou Marco, morador de Amatrice, ao jornal La Repubblica.
O prefeito do pequeno povoado de Accumoli, Sergio Pirozzi, revelou que sua comunidade, situada a 40 km do epicentro, ficou completamente destruída.
"Setenta e cinco por cento do povoado não existem mais", lamentou comovido depois de confirmar danos no hospital local.
Entre as vítimas estão uma menina de um ano e seis meses e um bebê de nove meses, cuja mãe salvou-se do terremoto de 6,3 graus de 2009 em Áquila, que deixou 300 mortos.
Muitos turistas estavam na região para participar das festas organizadas todos os anos em Amatrice por ocasião da criação de uma famosa receita de espaguete.
"Os hotéis estavam todos lotados", explicou o prefeito.
Trata-se de uma das zonas com mais risco sísmico da Itália, país que possui uma geologia muito particular.
O papa Francisco interrompeu sua tradicional audiência de quarta-feira para manifestar sua dor pelas vítimas e disse ter ficado abalado com a notícia.