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Faça login ou cadastre-seO papa chegou na alegre cerimônia de boas-vindas a bordo de um bonde elétrico com um grupo de crianças com deficiência, debaixo de um persistente chuvisco. Foto: Filippo Monteforte / AFP
"É lindo e me conforta o coração vê-los tão revoltados", afirmou o papa latino-americano, ao falar em italiano aos 600.000 jovens reunidos no enorme parque de B?onia, no centro de Cracóvia.
"É estimulante escutá-los, compartilhar seus sonhos, suas perguntas e seu desejo de se rebelar contra todos aqueles que dizem que as coisas não podem mudar", confessou diante de uma multidão heterogênea, que escutava a tradução em vários idiomas graças aos fones de ouvido conectados aos emissores. "As coisas podem mudar. Não é verdade?", perguntava o papa aos jovens, que em coro respondiam "sim", "sim".
Como ocorreu em outras ocasiões, o papa se inspirou no célebre discurso de Martin Luther King "Eu tenho um sonho", a favor dos diretos para os negros, para sacudir as mentes dos jovens dos cincos continentes e convidá-los a "sonhar".
Em seu discurso, o papa pediu às novas gerações que escolham "uma vida plena" com Jesus Cristo, ao invés da "vertigem alienante" e as "falsas ilusões", que "na minha terra natal chamaríamos de 'vendedores de fumaça'", explicou sem afirmar se falava sobre traficantes de droga. "No final, acabam pagando e pagando caro", advertiu.
O papa chegou na alegre cerimônia de boas-vindas a bordo de um bonde elétrico com um grupo de crianças com deficiência, debaixo de um persistente chuvisco.
Em um enorme palco branco e a frente uma gigantesca reprodução de Jesus Cristo, o papa entabulou um tipo de diálogo com os que assistiam, pedindo em várias ocasiões que os jovens respondessem e de alguma maneira se comprometessem com seus pedidos.
"A Igreja de hoje é mais, o mundo está vendo", clamou aos jovens que balançavam bandeiras de 187 países, segundo explicou o Vaticano, inclusive de vários onde os católicos são minoria como a China, Israel e Vietnã.
"Um coração misericordioso se anima a sair da comodidade (...) um coração misericordioso se abre para receber o refugiado e o migrante", voltou a pedir o Papa à Polônia, país que se nega a receber a cota de refugiados colocada pela União Europeia, o que suscita muitas críticas e tensões no velho continente.