Internacional

Rússia lamenta decisão que deixa atletismo russo fora das olimpíadas

Emilayne Mayara dos Santos
Emilayne Mayara dos Santos
Publicado em 21/07/2016 às 9:26
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O Tribunal Arbitral do Esporte rejeitou a apelação dos 68 integrantes do atletismo russo suspensos dos Jogos do Rio po envolvimento com doping / Foto: EBC

O Tribunal Arbitral do Esporte rejeitou a apelação dos 68 integrantes do atletismo russo suspensos dos Jogos do Rio po envolvimento com doping Foto: EBC

A Rússia "lamenta profundamente" a decisão do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) que rejeitou a apelação dos 68 integrantes do atletismo russo suspensos dos Jogos do Rio, declarou nesta quinta-feira (21) o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

"Só podemos lamentar profundamente" esta decisão que afeta os "atletas que não têm nada a ver com o doping", declarou à imprensa Peskov, considerando "pouco provável que a responsabilidade coletiva possa ser aceitável".

Um dos casos é o da estrela russa do salto com vara, Yelena Isinbayeva.

"Obrigada a todos por terem enterrado o atletismo. Isso é puramente político", afirmou à agência de notícias russa TASS a atleta, que tinha o sonho de conquistar seu terceiro ouro olímpico nos Jogos do Rio, que serão disputados de 5 a 21 de agosto.

Já o ministro russo dos Esportes, Vitali Mutko, afirmou que a decisão do TAS é "política" e "sem fundamentos jurídicos".

"Só posso expressar minha decepção. Vamos refletir sobre as próximas etapas. Do meu ponto de vista, é uma decisão subjetiva, bastante politizada e sem fundamentos jurídicos", declarou Mutko à agência TASS depois da decisão do TAS, que priva os atletas russos suspensos pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF) de ir o Rio.

A decisão de suspensão coletiva dos integrantes do atletismo russo foi pronunciada em 17 de junho pela IAAF, depois das acusações de doping organizado contra a Federação Russa de Atletismo.

Agora, o Comitê Olímpico Internacional deve decidir em até seis dias sobre a participação da delegação russa no Rio, nos outros esportes, após a revelação do relatório McLaren, que explica como era realizado um sistema de doping organizado de Estado neste país entre 2011 e 2015, em 30 modalidades diferentes.

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