Governo da Colômbia e rebeldes das Farc concordam sobre cessar-fogo

https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2016/06/23/normal/4aa73cde06695ef0a1da5f7f5af444ce.jpg Foto: JC

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Governo da Colômbia e rebeldes das Farc concordam sobre cessar-fogo

Pedro Alves
Publicado em 23/06/2016 às 9:19
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Comandantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo de Juan Manuel Santos anunciaram um acordo sobre um cessar-fogo definitivo / Foto: AFP

Comandantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo de Juan Manuel Santos anunciaram um acordo sobre um cessar-fogo definitivo Foto: AFP

Comandantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo de Juan Manuel Santos anunciaram na noite de quarta-feira um acordo sobre um cessar-fogo definitivo que encerraria as hostilidades em um dos conflitos mais antigos do planeta. 

Ambas as partes, que vinham negociando desde novembro de 2012 em Cuba, disseram em comunicado que também entraram em um acordo sobre o desarmamento de 7 mil guerrilheiros e em um plano de segurança para proteger rebeldes desmobilizados.

Fontes ligadas às negociações dizem que o acordo, que ainda não é um tratado final de paz, significa que as partes concordaram em encerrar um conflito iniciado em 1964 quando as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) foram fundadas como um movimento camponês da Província de Tolima. 

"Guerras tem custos, e elas custam muito", disse Santos em um evento na terça-feira, referindo-se ao fim do conflito. "Guerras são sempre mais dispendiosas que a paz". 

Um alto negociador rebelde, Luis Antonio Losada, disse que o "último dia de guerra significa o fim de uma noite terrível de violência com a qual convivemos por muitas décadas". 

Os detalhes do acordo devem ser anunciados na quinta-feira, em um evento em Havana, com a presença do secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e líderes de vários países latino-americanos. 
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