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Faça login ou cadastre-se'ASSEDIADOS'- Nas últimas semanas, a participação russa permitiu às tropas de Assad e seus aliados avançar perante a rebelião, sobretudo nos arredores de Aleppo (norte), a segunda cidade da Síria.
"A situação é ruim", diz Mohamad, um combatente rebelde ferido em uma perna, que conseguiu cruzar a fronteira turca na terça-feira, apoiando-se em muletas. "As pessoas fogem. A cidade ficou completamente destruída pelos bombardeios aéreos russos", acrescenta este homem de 30 anos que afirma ter perdido a mãe em um ataque russo. "Estamos sitiados pelos russos, os curdos a oeste, o Daesh (acrônimo em árabe para o grupo Estado Islâmico) a leste e o regime (sírio)".
Antes da guerra civil, Aleppo era o pulmão econômico da Síria. Uma cidade ativa, rica em monumentos como o mercado souk e sua cidadela. Desde meados de 2012, foi devastada por combates sangrentos e está dividida entre rebeldes, ao leste, e o exército regular, a oeste.
O regime lançou há oito dias esta ofensiva que ameaça a insurgência mas também os 350.000 civis dos bairros sob seu controle, que poderiam ficar privados de comida, água e combustível.
Mahmud Turki chegou à Turquia de ambulância. Sua família conseguiu reunir-se com ele três dias depois. Uma sorte. Sua filha, Raghad, e seu filho, Musa, também ficaram bloqueados sob os escombros e têm fraturas cranianas. "Quem nos atacou?", pergunta o pai ao filho. "Os bombardeios de Bashar", responde o menino de quatro anos. Turki denuncia a passividade do mundo. "Não há comunidade internacional, ONU ou Genebra (onde se celebram as negociações de paz). As ONGs são uma mentira, o Conselho de Segurança é uma mentira".
Mas acima de tudo, este sírio culpa o presidente russo, Vladimir Putin. Aponta com o dedo seus dois filhos com ironia: "São membros do Daesh tomados como alvo pelos bombardeios aéreos de Putin". E continua: "Putin, o assassino, o assassino de crianças".