As autoridades alemãs teriam pedido o rastreamento destes refugiados que apresentaram seus passaportes falsos ao entrarem na Alemanha antes do 13 de novembro. Foto: AFP
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Tratariam-se, sempre segundo o Bild, de passaportes verdadeiros roubados em 2013 em Raqa, o reduto do grupo jihadista no norte da Síria, e que depois foram falsificados.
As autoridades alemãs teriam pedido o rastreamento destes refugiados que apresentaram seus passaportes falsos ao entrarem na Alemanha antes do 13 de novembro. As autoridades não tiraram as impressões digitais dos refugiados, mas conservaram cópias de seus passaportes.
O ministério alemão do Interior, contactado pela AFP, recusou-se a dar declarações sobre estas afirmações "por razões estratégicas", mas destacou que está ciente dos riscos e da possível utilização de passaportes sírios falsos. "Levando em conta os atuais movimentos migratórios para a Alemanha, não se pode excluir que entre os refugiados possa haver pessoas que saíram da criminalidade, ou criminosos de guerra, membros (...) de organizações terroristas, e pessoas com opiniões extremistas", declarou à AFP o porta-voz do ministério do Interior, Johannes Dimroth.
Foram abertas investigações judiciais a respeito, informou o porta-voz á AFP sem mais detalhes. O jornal alemão Die Welt havia revelado no domingo, citando os serviços de inteligência ocidentais, que o EI havia se apoderado de "dezenas de milhares" de passaportes em branco na Síria, no Iraque e na Líbia.