Desde o início de 2015, mais de 500 migrantes morreram, em sua maioria crianças, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM). Foto: AFP
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Os corpos de outras três vítimas de dois naufrágios anteriores na mesma zona - duas crianças iraquianas de dois e seis anos e um homem de nacionalidade não identificada - foram regatados na manhã desta quarta-feira em águas turcas.
Desde o início de 2015, mais de 500 migrantes morreram, em sua maioria crianças, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM). "Não devemos aceitar que o Egeu se converta em um cemitério", declarou nesta quarta-feira o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, em visita às ilhas de Quios e Leros para dar seguimento ao avanço da construção de dois centros de registro de migrantes. "A Grécia, sob condições difíceis, conseguiu fazer frente às suas obrigações", assegurou Tsipras, a quem a União Europeia (UE) pediu para multiplicar os esforços para proteger de modo mais efetivo as fronteiras gregas.
Oito países da UE e Turquia se reuniram na quinta-feira em Bruxelas para abordar a crise migratória. Ancara e Bruxelas concluíram, no final de novembro, o acordo que prevê uma ajuda europeia de três bilhões de euros - 3,286 bilhões de dólares - à Turquia, em troca do comprometimento do governo turco em controlar fronteiras e cooperar na luta contra o tráfico de pessoas que agem em sua costa.