Terrorismo

Ao lado de Hollande, Obama promete intensificar campanha contra EI

Rafael Paranhos da Silva
Rafael Paranhos da Silva
Publicado em 24/11/2015 às 17:10
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"Não se enganem, vamos ganhar, e os grupos como o Estado Islâmico vão perder", acredita Obama / Foto: Fotos Públicas

"Não se enganem, vamos ganhar, e os grupos como o Estado Islâmico vão perder", acredita Obama Foto: Fotos Públicas

Comprometendo-se em ser solidário após os ataques de Paris, o presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu nesta terça-feira (24) trabalhar com a França e outros aliados para intensificar a campanha liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico, dizendo que os EUA não serão intimidados pelo flagelo do terrorismo.

"Não podemos sucumbir ao medo", disse Obama, ao lado do presidente da França, François Hollande, depois de se reunirem na Casa Branca para discutir a missão para derrotar o Estado Islâmico. "Não se enganem, vamos ganhar, e os grupos como o Estado Islâmico vão perder", acrescentou.

A viagem de Hollande para Washington era parte de um esforço diplomático para obter dos EUA e de outras nações reforço nos esforços para destruir o grupo militante que assumiu a responsabilidade pelos ataques em Paris. O presidente francês planejava pedir para Obama trabalhar com a Rússia para construir uma nova coalizão na luta contra os extremistas.

No entanto, a missão de Hollande mudou rapidamente diante das consequências da queda de um jato russo, que foi abatido pela Turquia na fronteira com a Síria, caracterizada como "ecos de uma guerra fria".

Mesmo antes do incidente entre a Turquia e a Rússia, Hollande já vinha enfrentando um duro desafio de fazer Obama concordar com uma parceria com Moscou. Os EUA são profundamente céticos de que as motivações do presidente russo, Vladimir Putin, seja destruir o Estado Islâmico, dado ao seu apoio de longa data ao presidente sírio, Bashar Al-Assad.

Hollande quer que a coalizão liderada pelos EUA comece a cooperar com a Rússia, que também está lançando ataques aéreos na Síria.

Obama afirmou hoje que os ataques aéreos da Rússia contra grupo de oposição na Síria estão apoiando o regime de Assad e chamou a Rússia a desempenhar um papel mais construtivo, colocando o foco

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