Dois voos da Air France são desviados nos EUA após ameaças de bomba

Dois voos da Air France que partiam dos EUA em direção a Paris tiveram de ser desviados nesta terça-feira (17) após a companhia receber ameaças de bomba por telefone.

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Um dos aviões, que partiu de Washington D.C., foi desviado para pouso na cidade canadense de Halifax. O outro, que partiu de Los Angeles, pousou na cidade de Salt Lake City, no Estado americano de Utah.

Os dois aviões aterrissaram sem problemas e, por enquanto, não há informações sobre qualquer tipo de dano.

Em ambos os casos os passageiros tiveram de desembarcar para que as autoridades policiais pudessem inspecionar as aeronaves.

A emissora CNN informou que o voo que tinha partido de Los Angeles, identificado com o número 65 pela Air France, recebeu a ameaça de bomba no momento da decolagem.

Pouco depois, o voo 55 -que que partiu de Washington D.C.- recebeu outra ameaça de bomba. Por enquanto não se sabe se foi a mesma pessoa que fez a denúncia em ambos os casos.

"Vários corpos de segurança estão trabalhando para determinar a natureza das ameaças que causaram o desvio do voo 65", disse à CNN o agente especial da divisão de Salt Lake City do FBI Todd Palmer.

CLIMA DE MEDO

Mais cedo, ao menos dois voos tiveram passageiros detidos pela polícia nos Estados Unidos.
Em um avião da British Airways procedente de Londres com destino a Boston, uma mulher que teria tentado abrir a porta traseira do avião foi detida pela polícia de Massachusetts, que tuitou a ação ao vivo. Ela teria aproximadamente 30 anos e estaria sob efeitos de drogas.

Outro voo, da Spirit Airlines, foi adiado depois que passageiros desconfiaram de um grupo a bordo, segundo a agência de notícias Reuters.

Uma passageira teria chamado uma comissária para relatar que a mulher do grupo, formado ainda por outros três homens, assistia a um vídeo suspeito em seu celular. O vídeo teria sido associado ao Estado Islâmico

Os quatro, de aproximadamente 30 anos, teriam sido retirados do avião, que viajaria de Baltimore para Chicago. Foram revistados e liberados, sem evidências de ameaças, de acordo com a agência.