Radicais

Suposto vídeo do Estado Islâmico ameaça Estados Unidos

Do NE10
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Publicado em 16/11/2015 às 11:09
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Radicais islâmicos teriam ameaçado Washington, nos EUA, por causa dos ataques à Síria / Foto: reprodução

Radicais islâmicos teriam ameaçado Washington, nos EUA, por causa dos ataques à Síria Foto: reprodução

Um vídeo de suposta autoria do Estado Islâmico, divulgado nesta segunda-feira (16), faz ameaças a Washington, nos Estados Unidos. 

O grupo radical, que reivindicou a autoria dos ataques que deixaram ao menos 129 mortos em Paris na última sexta-feira (13), teria ameaçado os países que participam dos ataques aéreos contra redutos do EI na Síria, liderados pelos EUA.

No vídeo, o EI teria dito que os países "sofrerão o mesmo destino que a França". "Dizemos aos Estados que participaram na campanha de cruzada que, por Deus, vocês terão um dia a vontade de Deus, como a França, e por Deus, como atingimos a França em seu centro em Paris, então juramos que vamos atingir a América em seu centro em Washington", afirma um homem no vídeo.

"Eu digo aos países europeus que nós estamos chegando, chegando com armadilhas e bombas, chegando com cintos explosivos e silenciadores [de armas], e vocês serão incapazes de nos parar porque nós estamos muito mais fortes que antes", acrescenta o militante.

Referindo-se às negociações internacionais sobre a guerra civil na Síria, outro militante, identificado no vídeo como "Al-Karrar, o iraquiano", diz que os radicais "escolheram negociar" com o presidente francês, François Hollande, "nas trincheiras, não em hotéis".

As imagens parecem ter sido gravadas por combatentes do EI na província iraquiana de Salahuddine, ao norte de Bagdá.

No domingo (15), ao menos 20 bombas foram lançadas em Raqa, leste da Síria, reduto do Estado Islâmico, destruindo um posto de comando e um campo de treinamento, segundo o ministério da Defesa francês.

Nesta segunda-feira (16), a polícia francesa ampliou sua busca por suspeitos de envolvimento com os ataques em Paris e prendeu dezenas de pessoas.

Além da França, participam dos ataques aéreos contra o EI no Oriente Médio Estados Unidos, Austrália, Canadá, França, Jordânia, Marrocos, Reino Unido, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Bahrain, Qatar, Arábia Saudita, Turquia e Emirados Árabes Unidos.

A Rússia iniciou em setembro uma campanha independente de bombardeios na Síria a pedido do ditador sírio, Bashar al-Assad.

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