Brasileiro preso na Indonésia pode ser fuzilado nesta terça

https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2015/04/28/normal/8d6a551be82b83849d264a6fb1d6b067.jpg Foto: JC

Você atingiu o limite de conteúdos que pode acessar.

Brasileiro preso na Indonésia pode ser fuzilado nesta terça

Inês Calado
Publicado em 28/04/2015 às 8:41
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2015/04/28/normal/8d6a551be82b83849d264a6fb1d6b067.jpg Foto: JC


Familiares do brasileiro o visitaram nesta terça, talvez pela última vezFoto: AFP

A mãe de um dos australianos condenados à morte confirmou que o filho será executado, nesta terça, às 14h no horário de Brasília.

O francês Serge Atlaoui, de 51 anos, foi retirado desta lista de execuções, no sábado, devido a um recurso que está tramitando na Justiça indonésia.

Entretanto, o porta-voz do procurador-geral indonésio, Tony Spontana, reafirmou hoje que no caso de o recurso ser rejeitado Atlaoui será executado sozinho e as autoridades não esperarão “muito tempo”.

O presidente indonésio, Joko Widodo, está implementando uma linha dura contra os traficantes de drogas no país e se recusa a desistir das execuções.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon pediu, no domingo (26), para o governo indonésio não executar as nove pessoas, reiterando a tradicional oposição da instituição à pena capital.

Já o governo do Brasil continua com os esforços diplomáticos para tentar evitar a execução do brasileiro Rodrigo Muxfeldt Gularte, embora as autoridades indonésias já tenham confirmado que ele também será fuzilado.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse, no sábado, que o governo prossegue os contatos regulares de mais “alto nível” com Jacarta, para tentar convencer a Indonésia a suspender a execução por razões humanitárias, uma vez que Gularte sofre de esquizofrenia.

Gularte foi preso em julho de 2004 após entrar na Indonésia com 6 quilos de cocaína escondidos dentro de pranchas de surfe e foi condenado à morte em 2005.

Vieira disse que os diplomatas brasileiros em Jacarta continuam prestando assistência consular “tanto quanto é possível” para defender os interesses de Gularte, mas respeitando a soberania do país asiático e reconhecendo a gravidade do delito que ele cometeu.
últimas
Mais Lidas
Webstory