Indonésia nega pedido de Dilma e mantém execução de brasileiro

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Indonésia nega pedido de Dilma e mantém execução de brasileiro

Ana Maria Miranda
Publicado em 16/01/2015 às 12:18
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2015/01/16/normal/5d448b03c38f8ec5691faeba173e5869.jpg Foto: JC


Execução de Marco Archer Cardoso Moreira, 53, está marcada para domingoFoto: Reprodução

Durante a conversa, Dilma ressaltou que o ordenamento jurídico brasileiro não comporta a pena de morte e que seu enfático apelo pessoal "expressava o sentimento da sociedade brasileira".

Segundo a nota, o presidente Widodo afirmou que compreendia a preocupação de Dilma mas ressaltou que, no caso de Moreira, ele não poderia alterar a sentença porque todos os trâmites jurídicos foram seguidos conforme a lei indonésia e aos brasileiros foi garantido o devido processo legal. Segundo a legislação indonésia, apenas a clemência pode alterar a condenação.

De acordo com o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, a presidente discordou de Widodo. "Não houve sensibilidade, por parte do governo da Indonésia, para o pedido de clemência do governo brasileiro. [...] Vamos esperar que um milagre possa reverter essa situação", disse.

De acordo com Garcia, a execução criará uma sombra e uma repercussão negativa na relação entre o Brasil e a Indonésia. "Desde que a Indonésia decidiu executar Marco Archer Moreira, o governo brasileiro tomou uma série de medidas para levar às mais altas autoridades uma tentativa de resolução desse fato gravíssimo", disse.

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