Luta de pernambucana para ficar com a filha na Flórida completa um ano

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Luta de pernambucana para ficar com a filha na Flórida completa um ano

Mariana Dantas
Publicado em 15/01/2015 às 21:30
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Seguidores da página Welovekarlamy fazem campanha em defesa de Karla e da filha

Karla chegou a ter uma advogada para defendê-la na Flórida.“Os R$ 10 mil reais que conseguimos através de doações e ajuda de amigos foram usados para pagar a advogada, que abandonou o caso. O apoio prometido pelo Itamaraty quando fui presa e a minha situação foi divulgada na mídia, inclusive com a promessa de que me ajudariam a conseguir um advogado gratuito, nunca foi concretizada”, conta a pernambucana.  No dia 4 de setembro, a mãe de Karla, Kátia Martins Sarmento, aproveitou a visita da presidente Dilma Rousseff ao Recife para entregar uma carta onde pedia ajuda. A resposta veio através de comunicado do Gabinete da Presidência, no dia 10 de setembro, informando que o assunto seria analisado pelo Ministério das Relações Exteriores e que a família poderia buscar informações sobre o andamento do caso junto à pasta. “Ligamos para o Ministério, mas não tivemos retorno”, disse.

» Veja a resposta do Gabinete da Presidência:


O portal NE10 procurou o Itamaraty, mas até o fechamento desta reportagem não recebeu nenhuma resposta oficial.

Desde que voltou para a Flórida, em abril, Karla não conseguiu emprego e também passa por problemas financeiros. “O fato de estar cumprindo pena condicional me prejudica. Até em vagas para serviço de faxina, não fui aprovada após analisarem minha ficha”, disse. Segundo a pernambucana, os problemas se transformam em uma “bola de neve”.  Sem emprego, ela não tem dinheiro para contratar advogado e comprovar para a Justiça que tem condições de sustentar a filha. “Os últimos meses foram bem difíceis. Tive que morar dentro do carro. Mas hoje estou na casa de uma amiga”.

Apesar de tantas dificuldades, a esperança de Karla é grande. Uma petição online no Change.org para pressionar a justiça norte-americana foi criada por ela e hoje conta com 132 mil assinaturas. A pernambucana também administra a página "Welovekarlamy" no Facebook, onde divulga o seu caso. “Minha filha é a minha energia para seguir em frente. Quanto mais assinaturas eu conseguir, maior as chances de conseguir reverter esta situação. Obrigada a todos que colaboraram”, agradece Karla.

» Entenda o caso:

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