Tiroteio em sede de revista satírica francesa mata mais de dez

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Tiroteio em sede de revista satírica francesa mata mais de dez

Ana Maria Miranda
Publicado em 07/01/2015 às 9:05
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2015/01/07/normal/cd2d6ca4473456081332c0374d641eb2.jpg Foto: JC


Segundo informações, havia pelo menos dois atiradores, que conseguiram escapar em dois veículos. Uma pessoa disse que dois homens “armados com um [fuzil] kalashnikov e um lança-foguetes” atacaram o edifício, no centro de Paris, e “trocaram tiros com as forças de segurança”.

A redação do jornal satírico, publicado semanalmente, chegou a ser atacada em novembro de 2011, quando um incêndio de origem criminosa destruiu as suas instalações.

Esse incidente ocorreu depois de o jornal publicar um número especial sobre as primeiras eleições na Tunísia após a destituição do Presidente Zine el Abidine Ben Ali, vencidas pelo partido islâmico Ennahda, no qual o profeta Maomé era o “redator principal”. 

Segundo fontes policiais, os autores do ataque gritaram "Vingamos o Profeta!".

O último tuíte da publicação é um cartum satirizando o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi.

A Casa Branca condenou o atentado "nos termos mais enérgicos".

"Todos na Casa Branca se solidarizam com as famílias daqueles que foram mortos ou feridos neste ataque", declarou o porta-voz Josh Earnest, falando à MSNBC.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, também condenou o que chamou de "um ato intolerável, uma barbárie".

"Estou profundamente consternado com o ataque brutal e desumano contra a redação da Charlie Hebdo. É um ato intolerável, uma barbárie que questiona a todos nós como seres humanos e europeus", afirmou Juncker em um comunicado.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, expressou solidariedade com a França na luta contra o terrorismo. 

"Os assassinatos em Paris são revoltantes. Estamos ao lado do povo francês na luta contra o terrorismo e na defesa da liberdade de imprensa", declarou Cameron em sua conta no Twitter.

A chefe do governo alemão, Angela Merkel, definiu o atentado como abominável. "Um ataque que ninguém pode justificar contra a liberdade de imprensa e de opinião, um fundamento de nossa cultura livre e democrática", afirmou em um comunicado.

A revista francesa Charlie Hebdo foi vítima de atentado - AFP
Doze pessoas morreram, e dez ficaram feridas - AFP
Periódico já havia sofrido ameaças no passado por ter publicado caricaturas de Maomé - AFP
Último tuíte da publicação é um cartum satirizando o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi - AFP
Presidente francês, François Hollande, esteve no local e repudiou o ataque - AFP
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