Escócia rejeita independência e permanece no Reino Unido

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Escócia rejeita independência e permanece no Reino Unido

Renata Dorta
Publicado em 19/09/2014 às 7:30
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Após resultado do referendo o primeiro-ministro britânico, David Cameron, reforçou as promessas de mais autonomia para o parlamento escocês. -
Um total de 55,3% dos escoceses votaram contra a independência do país do Reino Unido e 44,7% a favor. -
O referendo teve um índice de participação recorde, de 84,59% dos 4,3 milhões de eleitores registrados. -
Enquanto o time do "NÃO" comemorava, as pessoas pró-independência choraram. -
As pessoas pró-união comemoraram o resultado do referendo. -


COMEÇA A CONTAGEM REGRESSIVA - Na véspera do referendo, Cameron, seu aliado governamental liberal-democrata Nick Clegg e o líder da oposição trabalhista Ed Miliband se comprometeram por escrito a iniciar o processo de ampliação de poderes já nesta sexta-feira.

"Vamos honrar este compromisso", disse Cameron nesta sexta-feira, que anunciou que qualquer "novo tratamento e justo para a Escócia" será ampliado para a Irlanda do Norte e Gales, os outros integrantes do Reino Unido com a Inglaterra.

Cameron disse que também estudará uma maneira da Inglaterra entrar no processo de descentralização.

Salmond recordou os compromissos dos três grandes partidos da Inglaterra, que prometeram mais poderes ao Parlamento regional escocês, especialmente na área fiscal, caso a Escócia votasse contra a independência.

"Os partidos unionistas se comprometeram no final da campanha a dar mais poderes à Escócia. E a Escócia espera que estes compromissos sejam cumpridos rapidamente", declarou Salmond, que, apesar de não ter conquistado a independência para a região, conseguirá uma autonomia reforçada.

A vitória da independência teria representado uma grande pressão para o governo espanhol de Mariano Rajoy, ante as intenções da Catalunha de celebrar uma consulta separatista em 9 de novembro.

O Parlamento autônomo da Catalunha pretende aprovar uma lei que abre o caminho para a consulta, considerada ilegal pelo governo central.

Ao mesmo tempo, a Europa respira aliviada com o resultado na Escócia, que poderia provocar um contágio a outras regiões do bloco.

"Confesso que o resultado me alivia", disse o presidente do Parlamento Europeu, o alemão Martin Schulz.

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