Acusado de canibalismo descreve ritual de morte das vítimas

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Acusado de canibalismo descreve ritual de morte das vítimas

Amanda Miranda
Publicado em 13/11/2014 às 17:01
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2014/11/13/normal/072103c9edc9dba52f6d165cddbd005c.jpg Foto: JC


Jorge Beltrão Negromonte é um dos acusados - Luiz Pessoa/ NE10
População acompanha chegada de acusados - Luiz Pessoa/ NE10
Juíza Maria Segunda está à frente do caso - Luiz Pessoa/ NE10
Paulo Sales, advogado de Isabel Cristina, uma das acusadas - Luiz Pessoa/ NE10
Promotora Eliane Gaia participa do julgamento - Luiz Pessoa/ NE10
Jorge Beltrão Negromonte é um dos acusados - Luiz Pessoa/ NE10
Tereza Joacy (de cabelo curto), defensora pública de Jorge Beltrão - Luiz Pessoa/ NE10
Isabel Cristina é esposa de Jorge Beltrão e também acusada - Luiz Pessoa/ NE10
Bruna Cristina Oliveira da Silva completa o trio de acusados de canibalismo - Luiz Pessoa/ NE10
Júri popular acontece no Fórum de Olinda - Luiz Pessoa/ NE10
Jorge Beltrão Negromonte é um dos acusados - Luiz Pessoa/ NE10
Isabel Cristina é esposa de Jorge Beltrão e também acusada - Luiz Pessoa/ NE10
Bruna Cristina Oliveira da Silva completa o trio de acusados de canibalismo - Luiz Pessoa/ NE10
Trio é acusado de matar, esquartejar e comer a carne do corpo de Jéssica Camila da Silveira Pereira, em maio de 2008. - Luiz Pessoa/ NE10
Delegado que conduziu o inquérito Paulo Berenguer - Luiz Pessoa/ NE10
Psiquiatra forense Lamartine Holanda descartou distúrbio mental nos acusados - Luiz Pessoa/ NE10
Os acusados confessaram os crimes durante as investigações da Polícia - Luiz Pessoa/ NE10
Canibais são acusados de mais dois assassinatos em Garanhuns - Luiz Pessoa/ NE10
Após o assassinato de Jéssica, Bruna assumiu a identidade dela - Luiz Pessoa/ NE10
O trio passou a criar a filha da vítima - Luiz Pessoa/ NE10

Para a seita, a perna remetia ao fogo e à terra; os braços, à água e ao ar; a cabeça, a Deus. Assim, as carnes dos membros superiores e inferiores eram os mais aproveitados no canibalismo. "O tronco foi enterrado em local sagrado (uma sala portuguesa dentro da casa onde moravam) e depois desenterrado. Foi envolvido em pares e levado com muito cuidado por nós", afirmou. "Não queria que os pés imundos pisassem sobre a tumba dela", contou depois. A cabeça de Jéssica foi colocada no quintal para proteger olugar tido como sagrado por eles.

O esquartejamento de Jéssica foi feito após todo o seu sangue escorrer, o que foi provocado com o corte na veia jugular. "Segundo a Bíblia, não devemos utilizar o sangue. O sangue não é puro", argumentou. A pele também era considerada impura, então era separada da carne que seria comida - dos braços e das pernas. "Era um ritual exigido. A carne era cozinhada na água e depois junto com verduras e temperos normais", relatou Jorge. Os restos mortais de Jéssica foram congelados na geladeira da casa e também foram inseridos na dieta da filha da vítima, que passou a morar com o trio. 

Após essa primeira morte, considerada uma missão, foram realizadas mais duas, em Garanhuns, no Agreste pernambucano, segundo o depoimento dele no júri popular. A quarta missão seria concretizada também no município localizado no interior do Estado. Segundo o acusado, foi suspensa pouco antes do dia em que o trio foi preso. "Me arrependi pelo que fiz. Estou orando a Deus, pedindo perdão pelo que fiz. Não é o ser humano que decide, é Deus que vai saber se vou para o céu ou o inferno", afirmou o acusado, que sempre frequentou cultos, desde mórmons a adventistas.

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