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Faça login ou cadastre-sePara a seita, a perna remetia ao fogo e à terra; os braços, à água e ao ar; a cabeça, a Deus. Assim, as carnes dos membros superiores e inferiores eram os mais aproveitados no canibalismo. "O tronco foi enterrado em local sagrado (uma sala portuguesa dentro da casa onde moravam) e depois desenterrado. Foi envolvido em pares e levado com muito cuidado por nós", afirmou. "Não queria que os pés imundos pisassem sobre a tumba dela", contou depois. A cabeça de Jéssica foi colocada no quintal para proteger olugar tido como sagrado por eles.
O esquartejamento de Jéssica foi feito após todo o seu sangue escorrer, o que foi provocado com o corte na veia jugular. "Segundo a Bíblia, não devemos utilizar o sangue. O sangue não é puro", argumentou. A pele também era considerada impura, então era separada da carne que seria comida - dos braços e das pernas. "Era um ritual exigido. A carne era cozinhada na água e depois junto com verduras e temperos normais", relatou Jorge. Os restos mortais de Jéssica foram congelados na geladeira da casa e também foram inseridos na dieta da filha da vítima, que passou a morar com o trio.
Após essa primeira morte, considerada uma missão, foram realizadas mais duas, em Garanhuns, no Agreste pernambucano, segundo o depoimento dele no júri popular. A quarta missão seria concretizada também no município localizado no interior do Estado. Segundo o acusado, foi suspensa pouco antes do dia em que o trio foi preso. "Me arrependi pelo que fiz. Estou orando a Deus, pedindo perdão pelo que fiz. Não é o ser humano que decide, é Deus que vai saber se vou para o céu ou o inferno", afirmou o acusado, que sempre frequentou cultos, desde mórmons a adventistas.