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Faça login ou cadastre-seA promotora perguntou ainda: "Em seu livro, o senhor disse que se completasse quatro missões iria para o céu. Mas só completou três. E agora?!". Pela primeira vez, Jorge ficou calado por alguns segundos, e respondeu: "Eu já disse que estou arrependido."
DEFESA - Após responder as perguntas da juíza Maria Segunda Gomes de Lima e da promotora Eliane Gaia, Jorge foi indagado pelos advogados. A defensora pública Tereza Joacy, que o representa, tentou frisar a doença mental que se afirma portador - embora o laudo psiquiátrico mostre o contrário. A defesa de Bruna e de Isabel buscou eximi-las, mesmo que pouco, da culpa. Bem treinado, Jorge não caiu nos questionamentos.
À defesa de Bruna, Jorge admitiu ter escrito cartas pedindo que ela assumisse todo o crime. O acusado alegou que pensava que, saindo, poderia visitá-la semanalmente na prisão - a Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste - e tentar tirá-la de lá.
O acusado tentou, ao responder as perguntas, ressaltar os distúrbios mentais que diz sofrer e a igual participação de todos os réus no crime. "Ele (o médico Lamartine Hollanda, perito que elaborou o laudo de sanidade mental que os coloca como imputáveis) me viu, perguntou se eu era Jorge Beltrão e deu explicação que esquizofrenia paranoide não existe. Foi diferente de todos os psiquiatras que me atenderam", afirmou.
Ao final do interrogatório, Jorge deixou o Salão do Júri do Fórum de Olinda a pedido da defesa e da acusação, sob o argumento de que a fala das duas outras acusadas poderia ser influenciada pela presença dele. "Me colocaram como líder, por ser homem, por ter duas mulheres", disse o réu, anteriormente. Ao todo, as perguntas e respostas com o acusado duraram uma hora e 46 minutos.