Acusado de canibalismo confessa crime e, pela primeira vez, se diz arrependido

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Acusado de canibalismo confessa crime e, pela primeira vez, se diz arrependido

Inês Calado
Publicado em 13/11/2014 às 15:00
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2014/11/13/normal/fd0e4235c8f17ce13d58c5af6e4d3543.jpg Foto: JC


A promotora perguntou ainda: "Em seu livro, o senhor disse que se completasse quatro missões iria para o céu. Mas só completou três. E agora?!". Pela primeira vez, Jorge ficou calado por alguns segundos, e respondeu: "Eu já disse que estou arrependido." 

DEFESAApós responder as perguntas da juíza Maria Segunda Gomes de Lima e da promotora Eliane Gaia, Jorge foi indagado pelos advogados. A defensora pública Tereza Joacy, que o representa, tentou frisar a doença mental que se afirma portador - embora o laudo psiquiátrico mostre o contrário. A defesa de Bruna e de Isabel buscou eximi-las, mesmo que pouco, da culpa. Bem treinado, Jorge não caiu nos questionamentos.

À defesa de Bruna, Jorge admitiu ter escrito cartas pedindo que ela assumisse todo o crime. O acusado alegou que pensava que, saindo, poderia visitá-la semanalmente na prisão - a Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste - e tentar tirá-la de lá.

O acusado tentou, ao responder as perguntas, ressaltar os distúrbios mentais que diz sofrer e a igual participação de todos os réus no crime. "Ele (o médico Lamartine Hollanda, perito que elaborou o laudo de sanidade mental que os coloca como imputáveis) me viu, perguntou se eu era Jorge Beltrão e deu explicação que esquizofrenia paranoide não existe. Foi diferente de todos os psiquiatras que me atenderam", afirmou. 

Ao final do interrogatório, Jorge deixou o Salão do Júri do Fórum de Olinda a pedido da defesa e da acusação, sob o argumento de que a fala das duas outras acusadas poderia ser influenciada pela presença dele. "Me colocaram como líder, por ser homem, por ter duas mulheres", disse o réu, anteriormente. Ao todo, as perguntas e respostas com o acusado duraram uma hora e 46 minutos.

Jorge Beltrão Negromonte é um dos acusados - Luiz Pessoa/ NE10
População acompanha chegada de acusados - Luiz Pessoa/ NE10
Juíza Maria Segunda está à frente do caso - Luiz Pessoa/ NE10
Paulo Sales, advogado de Isabel Cristina, uma das acusadas - Luiz Pessoa/ NE10
Promotora Eliane Gaia participa do julgamento - Luiz Pessoa/ NE10
Jorge Beltrão Negromonte é um dos acusados - Luiz Pessoa/ NE10
Tereza Joacy (de cabelo curto), defensora pública de Jorge Beltrão - Luiz Pessoa/ NE10
Isabel Cristina é esposa de Jorge Beltrão e também acusada - Luiz Pessoa/ NE10
Bruna Cristina Oliveira da Silva completa o trio de acusados de canibalismo - Luiz Pessoa/ NE10
Júri popular acontece no Fórum de Olinda - Luiz Pessoa/ NE10
Jorge Beltrão Negromonte é um dos acusados - Luiz Pessoa/ NE10
Isabel Cristina é esposa de Jorge Beltrão e também acusada - Luiz Pessoa/ NE10
Bruna Cristina Oliveira da Silva completa o trio de acusados de canibalismo - Luiz Pessoa/ NE10
Trio é acusado de matar, esquartejar e comer a carne do corpo de Jéssica Camila da Silveira Pereira, em maio de 2008. - Luiz Pessoa/ NE10
Delegado que conduziu o inquérito Paulo Berenguer - Luiz Pessoa/ NE10
Psiquiatra forense Lamartine Holanda descartou distúrbio mental nos acusados - Luiz Pessoa/ NE10
Os acusados confessaram os crimes durante as investigações da Polícia - Luiz Pessoa/ NE10
Canibais são acusados de mais dois assassinatos em Garanhuns - Luiz Pessoa/ NE10
Após o assassinato de Jéssica, Bruna assumiu a identidade dela - Luiz Pessoa/ NE10
O trio passou a criar a filha da vítima - Luiz Pessoa/ NE10

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