Trio de canibais é acusado de mais dois assassinatos em Garanhuns

https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2014/11/11/normal/209e58296ca876cce01e73743463b6a3.jpg Foto: JC

Você atingiu o limite de conteúdos que pode acessar.

Trio de canibais é acusado de mais dois assassinatos em Garanhuns

Malu Silveira
Publicado em 11/11/2014 às 13:52
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2014/11/11/normal/209e58296ca876cce01e73743463b6a3.jpg Foto: JC


Alexandra e Giselly foram as duas vítimasFoto: Arquivo

Compras no cartão de crédito de uma das desaparecidas foi o que levou a polícia ao trio. Mesmo desaparecida, Giselly Helena estaria fazendo compras em lojas da cidade, usando seu cartão de crédito. As faturas continuavam chegando na residência dos pais da vítima, que imediamente comunicaram o fato incomum às autoridades.

Com essa informação, a polícia conseguiu identificar - através das gravações do circuito de monitoramento interno dos estabelecimentos apontados - os envolvidos. Ao serem autuados ainda na residência, os acusados negaram qualquer participação no crime, mas, já na delegacia, Isabel Cristina confessou que, além de utilizar os cartões de crédito de uma das vítimas, eles haviam esquartejado as jovens e enterrado os corpos no quintal da casa.

Jorge Beltrão e as duas mulheres foram presos após a investigação sobre a morte de Alexandra e Giselly

Jorge Beltrão e as duas mulheres foram presos após a investigação sobre a morte de Alexandra e Giselly Foto: Wenyson Aubiérgio/Acervo JC Imagem

O que mais chamou atenção no caso é que os três confessaram, apesar de voltarem atrás nos depoimentos por diversas vezes, que usavam a carne das vítimas para rechear salgados - entre coxinhas, risoles e empadas - que eram vendidos pela cidade. “Depois que eles esquartejavam, a carne era congelada, desfiada e também utilizada para alimentar a família, inclusive dando partes dos corpos para a criança que morava com o trio.

Além disso, segundo Isabel, a parte preferida era o coração das vítimas. Mas nada sobrava. Eles também usavam o fígado e os músculos das pernas que eram fervidos e ingeridos, numa espécie de ritual macabro”, contou Fernandes durante as primeiras investigações. O processo corre em segredo de Justiça.
TAGS
Olinda
últimas
Mais Lidas
Webstory