De acordo com o 11º Batalhão da Polícia Militar, que cobre a área, viaturas foram enviadas ao local na tentativa de ir atrás dos assaltantes, mas não encontrou os suspeitos, nem o carro roubado.

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Para o presidente da Associação de Moradores do Poço, Antônio Pinheiro, a causa do aumento desenfreado de assaltos no local é a operação padrão da Polícia Militar. "Esses casos têm aparecido mais depois da operação padrão da PM. Tinhamos até um projeto social em parceria com eles que acabou depois disso", lamenta Antônio Pinheiro.

No bairro há um grupo no Whatsapp onde os moradores podem fazer denúncias para o 11º Batalhão, que cobre a área, no entanto, esse canal não tem coibido a ação dos bandidos. "Apesar do grupo, houve uma diminuída na rota dos policiais e os moradores acabam sofrendo com a insegurança", diz Pinheiro. Ele também afirmou que na próxima segunda-feira (6) se reunirá com o batalhão e outros órgãos para definir questões sobre o Carnaval, mas também tratará da segurança do bairro.

Moradores tomam medidas próprias para conter os assaltos

Para Raphael Reihe, comerciante e morador da Rua Guilherme Salazar, onde o vídeo do assalto foi gravado, já ouviu várias histórias de abordagens nos arredores do condomínio em que mora. "Já houve vários relatos de assaltos no local e até os porteiros já aconselham os moradores que não fiquem em frente ao prédio", diz o comerciante.

Segundo Reihe, os moradores dos três condomínios da rua pretendem se reunir para contratar  uma empresa de segurança. " Vamos traçar um plano com a empresa. A nossa intenção é colocar seguranças no início e no fim da rua", comenta Reihe.

Para Cecília Montenegro, produtora cultural, a ponte construída próxima ao Parque Santana também tem facilitado a ação dos bandidos. "O Parque de Santana está impraticável, na última terça-feira (31) de manhã uma amiga minha foi empurrada por um rapaz com uma faca e ele levou a bicicleta. Depois da construção da ponte aumentou o número de assaltos no local", desabafa a moradora.