Projeto social ajuda presas em Pernambuco a sonhar com futuro melhor

Detentas têm aula de educação religiosa em penitenciária de Pernambuco Foto: NE10

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Projeto social ajuda presas em Pernambuco a sonhar com futuro melhor

Priscila Miranda
Publicado em 16/01/2017 às 9:20
Detentas têm aula de educação religiosa em penitenciária de Pernambuco Foto: NE10




Por ser um trabalho voluntário, o Rhema ainda não consegue atender todas as internas da unidade, que conta com aproximadamente 500 presas atualmente. “Recebemos muitas cartas das presas querendo participar do curso”, conta Marília, ao exibir um varal com algumas cartinhas cheias de pedidos das detentas. 

Quem consegue entrar - depois de uma seleção que consiste em fazer um cadastro assistir a quatro aulas experimentais - realiza um curso dividido em duas etapas: são 15 meses corridos, com direito à entrega de certificado, relativo a cada módulo. Ao fim de cada turma, uma celebração acontece.

Rhema Prisional leva educação religiosa a detentas em Pernambuco - Rhema Prisional/Cortesia
Rhema Prisional leva educação religiosa a detentas em Pernambuco - Rhema Prisional/Cortesia
Rhema Prisional leva educação religiosa a detentas em Pernambuco - Rhema Prisional/Cortesia
Rhema Prisional leva educação religiosa a detentas em Pernambuco - Rhema Prisional/Cortesia
Rhema Prisional leva educação religiosa a detentas em Pernambuco - Rhema Prisional/Cortesia
Rhema Prisional leva educação religiosa a detentas em Pernambuco - Rhema Prisional/Cortesia
Rhema Prisional leva educação religiosa a detentas em Pernambuco - Rhema Prisional/Cortesia
Rhema Prisional leva educação religiosa a detentas em Pernambuco - Rhema Prisional/Cortesia
Rhema Prisional leva educação religiosa a detentas em Pernambuco - Rhema Prisional/Cortesia
Rhema Prisional leva educação religiosa a detentas em Pernambuco - Rhema Prisional/Cortesia

A transformação que acontece de dentro para fora 

A transformação ajuda as detentas a seguirem seus caminhos para a liberdade com mais consciência. Monica Carvalho, também de 25 anos, saiu da cadeia em novembro do ano passado. A sentença de 5 anos por tráfico de drogas foi amenizada no último ano com a participação no curso. "Eu era uma pessoa agressiva, vivia brigando com todo mundo e passei a ser mais compreensiva com as autoridades dentro da prisão. A mudança foi grande", explica a jovem, que hoje mora com a mãe em Ponte dos Carvalhos, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. Os planos dela agora incluem continuar o curso bíblico na igreja Verbo da Vida e investir no trabalho de costura e artesanato. "Estou esperando sair o pecúlio, que é o dinheiro que está guardado, para investir naquilo que aprendi de bom na prisão", finaliza. 

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