A Tartaruga-Oliva é uma das que visitam o EstadoFoto: reprodução/Tamar
Essa ONG tem sede em Ipojuca e há 18 anos também atua no monitoramento e preservação das espécies que visitam a costa. Este ano, há a expectativa de que seja o ano de pico da presença dos animais em Pernambuco. O problema é que a instituição não possui recursos suficientes para o monitoramento de todas as espécies. Ainda assim, no ano passado a ONG conseguiu acompanhar o desenvolvimento de 220 ninhos, em 32 km de orla observados.
Ação humana pode colocar em risco sobrevivência das espécies
Ainda que a vinda das tartarugas-marinhas sejam importantes para o nosso ecossistema e a presença delas não cause nenhum efeito negativo, elas podem não estar sendo bem tratadas por aqui. Arley explica que esses animais correm risco em todo o Brasil e que é preciso uma conscientização. "Tudo influi, desde a iluminação voltada para a praia até a diminuição do tamanho da faixa de areia. É preciso também que as pessoas pensem no meio ambiente na hora de construir empreendimentos na praia", alerta Arley.
Já que as tartarugas-marinhas são animais dóceis e fofinhos, pessoas não podem levá-las para casa se encontrarem um ninho. Quem for pego portando uma tartaruga-marinha ou um ovo sem autorização está sujeito ao pagamento de multa de R$ 5 mil.
Portanto, ao se deparar com os novos bichinhos que virão à natureza lutar para chegar a vida adulta, é importante entrar em contato com instituições especializadas, como o CPRH e o Ibama, ou até mesmo com Adriano Artoni ou a EcoAssociados.
Confira os números para contato:
CPRH: (81) 3182-8800
Ibama: (81) 3201-3800
EcoAssociados: (81) 3552-2465
Adriano Artoni (Cemag): (81) 9 9477-8889/ 9 8600-2615