Caso a situação de afogamento aconteça, os bombeiros orientam que somente uma pessoa com bastante habilidades natatórias, como um salva-vidas, se arrisquem para salvar a vítima. “É interessante que se tenha algum objeto que seja lançado, um pedaço de madeira, uma haste, uma prancha, qualquer coisa que flutue e ajude a pessoa. Se você não tiver experiência em nadar, é melhor primeiro não tentar ajudar, porque poderá ser mais uma vítima", alerta.

O especialista afirma ainda que, por ter menor densidade que o mar, o rio apresenta maiores chances de afogamento. Por conta da presença do sal, as águas salgadas fazem com que se flutue mais facilmente. As águas do rio também são mais agradáveis e atrativas para as pessoas, que podem se entrar sem se previnir", diz. Major Aldo alerta que, em situação de afogamento no rio, nunca se deve nadar contra a correnteza das águas, "Nadar sempre no sentido diagonal, se beneficiando da correnteza para que possa procurar uma margem ou uma área de mais calmaria. Se a pessoa estiver muito cansada, quase em exaustão, deve se manter na superfície da água com os pés para frente para tentar flutuar de costas, com a cabeça para trás. Os pés para frente também servirão de proteção para possíveis obstáculos que apareçam, como galhos e pedras. E os braços serão com um leme, servindo de direcionamento para sair da margem", exemplifica.

Atriz Camila Pitanga falou do desespero no momento da morte do atorFoto: reprodução

Dicas do Corpo de Bombeiros para evitar afogamentos:

- Não consuma bebida alcóolica nem coma muito antes de entrar na água.

- Evite usar flutuantes, como boia e pneus, na água com correnteza.

- Evite que a água ultrapasse o limite da cintura.

- Busque informação sobre o local onde você irá tomar banho ou mergulhar.