Meteorologistas da Apac garantem que acertam até 95% das previsões; conheça o trabalho do órgão

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Meteorologistas da Apac garantem que acertam até 95% das previsões; conheça o trabalho do órgão

Mariana Dantas
Publicado em 23/03/2016 às 19:01
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Para conhecer um pouco do trabalho dos profissionais da Apac, que celebram nesta quarta-feira (23) o Dia Mundial da Meteorologia, a reportagem do NE10 visitou as instalações do órgão na Avenida Cruz Cabugá, no bairro de Santo Amaro, no Recife. É lá que a equipe se reveza em turnos para monitorar imagens de satélites e relatórios numéricos sobre temperatura, umidade do ar, pressão atmosférica, volume de chuva, entre outros.

“Trabalhamos de forma integrada com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e com o Centro Nacional de Monitoramentos e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), compartilhando dados e de imagens de satélite. Contamos ainda a licença para uso das imagens de satélite da Agência Espacial Européia”, explica Patrice. 

A Apac possui licença para uso das imagens de satélite da Agência Espacial Européia - Mariana Dantas
Meteorologista Maria Aparecida se diz realizada com a profissão que escolheu - Mariana Dantas
Estação meteorológica da Apac no Recife - Mariana Dantas
Técnico inspeciona estação de Brejão, no Agreste do Estado - Mariana Dantas
A equipe se reveza em turnos para que o monitoramento seja de 24 horas - Mariana Dantas


Além das imagens de satélite, a Apac conta com 153 estações meteorológicas instaladas em diversos municípios do Estado, sendo 26 fixas e 126 de alerta. Também chamadas de PCDs (Plataformas de Coleta de Dados), as estações fazem a medição da velocidade do vento, pressão, umidade e precipitações, enviando automaticamente os dados para a Central no Recife em intervalos de uma hora. No caso de ocorrência de chuvas, o intervalo reduz para 10 minutos.

Realizada com a profissão que escolheu, a meteorologista Maria Aparecida, 49 anos, que trabalha na Apac, diz que apesar da responsabilidade e da aparente monotonia de passar o dia inteiro em uma sala repleta de monitores, é apaixonada pelo trabalho. “Saber que esses equipamentos procuram interpretar a natureza é algo muito envolvente. Trabalho dentro do escritório, mas estou olhando para o mundo”.

Segundo Patrice, falta compreensão da populaçãoFoto: Mariana Dantas/ NE10

RADAR –
Para auxiliar a equipe da Apac e aumentar a porcentagem de acertos, o Governo do Estado realizou a compra, no valor de R$ 13 milhões, de um radar meteorológico que deverá ser instalado até o fim do ano no município de Chã Grande, no Agreste do Estado. O radar tem um alcance de raio de 300 quilômetros e vai ajudar a prever com mais agilidade as precipitações vindas do oceano.

Questionado se o novo equipamento poderia prever fenômenos como o ocorrido no último dia 29 de janeiro, que deixou um rastro de destruição no Grande Recife, Patrice Oliveira disse que não. “Aquele foi um fenômeno raro em nossa região, chamado de Vórtice Ciclônico de Altos Níveis. Ou seja, o problema não foi a chuva, e sim o vento”, explicou. No dia da ventania, a Apac foi motivo de memes entre os internautas por não ter conseguido prever o fenômeno. Os deputados da Assembleia Legislativa do Estado (Alepe) chegaram a realizar uma audiência pública para solicitar explicações à Agência sobre o incidente.
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