A praça pública das redes sociais: caso no Recife expõe comportamento perigoso

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A praça pública das redes sociais: caso no Recife expõe comportamento perigoso

Mariana Dantas
Publicado em 26/02/2016 às 17:01
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2016/02/26/normal/a9318cb055155d75a61e354039ce52bf.jpg Foto: JC


 

Apontar o dedo - ou o smartphone - para o outro nunca foi tão fácilIlustração: NE10

Sobre as ameaças de postar a foto da mãe nas redes sociais, Sylvio Ferreira avalia que a mídia estabeleceu novas relações entre as pessoas, mediadas pela imagem. “Muitos passaram a considerar que o maior castigo para alguém é ter sua imagem exposta na rede. O Facebook se transformou em uma praça pública, onde as pessoas são julgadas sem razoabilidade. Não se discute?m? mais ideias, apenas condenações e absolvições”, argumenta.

CRIME – É importante lembrar aos “juízes do teclado” que expor alguém na internet e fazer acusações falsas é crime. “As leis estabelecem penas para os crimes contra a honra, de calúnia, injúria e difamação. E a internet muitas vezes é o meio usado pelo agressor para cometer esses delitos”, explica o delegado Joselito Amaral, diretor metropolitano na Polícia Civil de Pernambuco.

A pena prevista para o crime de calúnia é de seis meses a dois anos de detenção; de injúria é de três meses a um ano; e de difamação, de seis meses a um ano.  E quando alguém presencia um ato de violência contra uma criança? O delegado Joselito Amaral afirma que a melhor atitude para o cidadão que acredita estar diante de um crime em flagrante é chamar a polícia, não agir com as próprias mãos ou, no caso, com um smartphone??. 

 

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