Após mais uma fuga no Aníbal Bruno, o sentimento é de cada um por si e o Estado por ninguém

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Após mais uma fuga no Aníbal Bruno, o sentimento é de cada um por si e o Estado por ninguém

Ingrid Cordeiro
Publicado em 23/01/2016 às 17:58
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2016/01/23/normal/a77445f219c43007421f80f17d4bd82e.jpg Foto: JC


- Ingrid Cordeiro/ NE10
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Os anos foram passando e mais rebeliões acontecendo. Eu desisti de fechar a porta e parece que os meus vizinhos também. Muitos ainda se escondem com medo de que algum preso possa invadir sua casa e fazer a família refém, obrigando-os a esconder os delinquentes. Só que o sentimento que posso observar das pessoas que moram nos bairros próximos ao Aníbal Bruno é o de completo abandono do Estado. A tensão vira revolta e alguns tentam seguir a vida minutos após o susto inicial.

O medo não se foi. Na verdade, ele se travestiu de revolta. Aqui, seja em Cavaleiro, Jardim São Paulo, Totó ou Itamaracá (onde tivemos uma fuga recente no presídio Barreto Campelo), o que a gente sente é que é cada um por si e o Estado por ninguém.

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