Há um mês, mais uma estudante da UFPE sofria um estupro; vítima conversa com o NE10

https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2015/09/29/normal/bc894124915a74041172843a75149d6b.jpg Foto: JC

Você atingiu o limite de conteúdos que pode acessar.

Há um mês, mais uma estudante da UFPE sofria um estupro; vítima conversa com o NE10

Lorena Barros
Publicado em 29/09/2015 às 8:38
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2015/09/29/normal/bc894124915a74041172843a75149d6b.jpg Foto: JC


A agressão fez com que a vítima sofresse um derramamento ocularFoto: Reprodução / Facebook

Ao contrário de muitas mulheres que, por medo ou vergonha, escondem a violência sofrida, Maria expôs o ocorrido e ainda foi apontada por muitos como culpada pelo abuso sofrido: “Ouvi muito essa frase clichê e machista [Você não deveria estar sozinha], mas não sou obrigada a ter um guarda-costas por falta de educação dos homens ao meu redor”. Ao mesmo tempo em que frases como essa são emitidas, o apoio da família, de amigos, e até mesmo de desconhecidos, parece ajudar a estudante a conviver com o ocorrido e tentar seguir adiante.

As marcas corporais de Maria, que chegou a sofrer um derrame ocular por causa da agressão, podem se apagar, mas as lembranças do ocorrido - negligenciado por muitos e oprimido por tantos outros - podem jamais será esquecido: “Andei sozinha ontem, fui até a casa de uma amiga e, por todo homem que passava, eu ficava desconfiando. Não paro de olhar para todos os lados, fico desesperada”. 

CASOS DE VIOLÊNCIA NO ENTORNO DA UFPE - Os casos de estupro nos entornos da universidade não são novidade. No dia 19 de agosto, pouco mais de uma semana antes de Maria sofrer o ataque, um homem foi preso na Várzea, também na Zona Oeste, por ser suspeito de ter cometido no mínimo três crimes sexuais contra universitárias entre o mês de maio e agosto deste ano. Com a ajuda das câmeras de segurança de lojas da Avenida General Polidoro, o homem, identificado como Geraldo Vieira da Silva, 34, foi indiciado pelo crime de estupro e poderá pegar até 20 anos de prisão.

*Nome fictício para preservar a identidade da vítima

últimas
Mais Lidas
Webstory