De acordo com a Easy Taxi e a 99Taxi, todos os taxistas cadastrados precisam entregar documentos referentes ao carro que dirige, dados pessoais e sua licença regularizada com a prefeitura. “Cada cidade tem o seu processo de licenciamento de taxistas, que nós respeitamos e confiamos”, pontuou a Easy Taxi. Já em seu site, a 99Taxi traz a seguinte informação: "Todos os taxistas cadastrados são cuidadosamente selecionados mediante uma série de documentos entregues e os passageiros são validados através do número de telefone."
Sobre o acompanhamento desses profissionais, a Easy Taxi alegou que por se tratar de um market place que conecta passageiros e taxistas, não possui vínculo empregatício com os motoristas. Porém, um manual de conduta deve ser seguido e, ao ser desrespeitado, punições são geradas tanto para taxistas quanto para os próprios passageiros. O taxista citado pela internauta foi bloqueado.
Easy Taxi se posicionou e disse que caso de agressão está sendo investigadoFoto: Marília Banholzer/NE10
A empresa envolvida no caso com Andreza Mantezuma alega ainda que possui diversos canais oficiais para reclamação e denúncias. “Por meio deles, atendemos aos chamados tanto de passageiros como de taxistas. Apuramos as reclamações e ocorrências, oferecemos suporte quando necessário e buscamos soluções céleres. Estamos à disposição 24 horas por dia, 7 dias por semana em todos os nossos canais: telefone 4003 2498 ou o email contato@easytaxi.com.br”, explicou a empresa através de sua assessoria de imprensa. Atualmente, a Easy Taxi conta com mais de 100 mil taxistas no Brasil. No Recife, a empresa afirma que mais de 60% da frota, estimada em 6.125 táxis, já está cadastrada no app.
Vale ressaltar que, de acordo com a regras de proteção ao consumidor, o taxista não deve rejeitar corridas dentro da Região Metropolitana do Recife. Além disso, caso ocorra algum problema, o passageiro deve anotar o número do Termo de Permissão (TP) do taxista e o município de origem do veículo, que deverá estar visível aos usuários, e o denuncie à companhia de trânsito da cidade onde aquele táxi é cadastrado. E mais: os táxis comuns deverão cobrar o valor da corrida por meio do taxímetro e da tabela de conversão que está em vigor.
IRREGULARIDADES - Andreza alega que o caso envolve uma série de irregularidades. Uma delas seria a diferença dos modelos de veículos apresentados pelo serviço do Easy Taxi.
Depois de o pedido ter sido feito, o App informou que o táxi que buscaria a jovem no local onde ela estava seria um Meriva. Mas, segundo ela, o carro dirigido pelo taxista que a agrediu foi um Voyage.
A jovem diz ter recebido contato do dono do carro que era dirigido pelo taxista na madrugada de domingo. O homem, que se identificou como Lucas, confirmou que o carro na verdade era dele, mas que possui uma empresa de locação de táxi e, por esse motivo, o veículo estava com o outro taxista.