Polícia revela que Vaniela fugiu de casa

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Polícia revela que Vaniela fugiu de casa

Benira Maia
Publicado em 03/06/2015 às 10:13
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2015/06/03/normal/0cd01dfa90a2efebc3c9c23c4113212d.jpg Foto: JC


Delegada frisou que jovem nunca cometeu outros crimesFoto: Ana Maria Miranda/NE10

A identidade foi usada por Vaniela para se hospedar em uma pousada no estado vizinho, que não teve o nome divulgado. A universitária afirmou à delegada que saiu sozinha do Fórum de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, onde foi vista pela última vez, na última quarta-feira (27), e seguiu para o Terminal Integrado de Passageiros (TIP), na Zona Oeste da capital, onde pegou um ônibus para Tambaú. A hospedagem na cidade paraibana custou R$ 50 por dia. Vaniela saiu do Recife com R$ 400, dinheiro que sacou no dia em que fugiu.

"Ela disse que ficava a maior parte do tempo na pousada, de tarde saía e ficava andando na praia, ela disse que não se recorda se comeu. Ficava andando e pensando na avó, a ideia era ir de vez, mas o peso da avó fez com que ela voltasse", explicou a delegada.

A capital paraibana era o lugar mais longe para onde ela havia estado, em viagem com um grupo da igreja. Como já planejava sumir, sempre saía de casa com uma muda de roupa, para o dia em que tivesse coragem de executar o plano. Sem fornecer mais detalhes, a delegada afirmou que ela fugiu por se sentir pressionada devido a questões pessoais.

Em depoimento, Vaniela afirmou que voltou por se sentir culpada pela avó, com quem mora desde que nasceu e é totalmente dependente dela. Segundo Gleide Ângelo, a estudante chorava muito no depoimento por causa da avó e não sabia da repercussão que o caso havia tomado até chegar para depor na delegacia. A delegada ressaltou que todas as informações fornecidas pela moça em depoimento foram checadas e são verdadeiras.

"Ela é uma pessoa que nunca cometeu um erro na vida, surtou e diante disso não imaginou essa mobilização, essa repercussão", completou o delegado Neemias Falcão, chefe da força-tarefa do DHPP.

A jovem foi encaminhada para tratamento psicológico na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde cursa o terceiro período de direito. A investigação foi encerrada, mas o inquérito ainda não foi concluído por questões burocráticas.

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