Nesse caso, as tartaruguinhas demoraram um pouco mais para nascer por causa das chuvas que caíram na RMR nas últimas semanas. O Chefe de núcleo de defesa dos animais, Adriano Artoni, explicou que por causa disso, depois do 45º dia o monitoramento era feito diariamente para certificar o bem estar dos ovos.
Adriano alerta ainda que as pessoas não devem mexer com as tartarugas no momento em que elas vão à praia para colocar seus ovos: “Elas são sensíveis ao barulho e a movimentação. Isso faz com que elas voltem para o mar e escolham outros locais”.
Para auxiliar no monitoramento deste ninho, um grupo de jovens do edifício Massapê participou ativamente dos cuidados. “Da nossa varanda dá para ver o local e ficamos olhando sempre que dava para ver se tinha alguém tocando no ninho”, disse uma das moradoras do prédio.
De acordo com a Lei Federal 9.605, é proibido destruir ou danificar ninhos de tartaruga, o que configura crime. Dependendo do caso, a multa pode chegar a R$ 5 mil. Para quem presenciar uma tartaruga desovando ou souber de qualquer informação sobre os ninhos, a dica é entrar em contato diretamente com o chefe de núcleo de defesa dos animais, Adriano Artoni, pelos fones 9477-8889/8600-2315/9237-1682.