Permanecem internados e estáveis os feridos na rebelião do Complexo do Curado

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Permanecem internados e estáveis os feridos na rebelião do Complexo do Curado

Gustavo Belarmino
Publicado em 20/01/2015 às 18:55
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2015/01/20/normal/946c9761bc388139d147524983cf8100.jpg Foto: JC


Soldados da Tropa de Choque estão no local - Edmar Melo/ JC Imagem
A polícia está posicionada em pontos como guaritas e muros do complexo - Edmar Melo/ JC Imagem
- Edmar Melo/ JC Imagem
Cartazes pedem a presença do TJPE e a saída do juiz da 1ª Vara de Execuções Penais - Edmar Melo/ JC Imagem
Sem se intimidar com a imprensa, presos posaram para fotos - Edmar Melo/ JC Imagem
Detentos também exibiam sem medo facões e porretes - Edmar Melo/ JC Imagem
No segundo dia de rebelião os detentos voltaram a se instalarem a cobertura do Complexo Prisional do Curado - Edmar Melo/ JC Imagem


SISTEMA EM CRISE -
Nos primeiros dias de janeiro, o novo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, enfrentou a primeira crise no caótico sistema prisional do Estado. Em apenas quatro meses e uma semana como secretário de ressocialização, Humberto Inojosa renunciou ao cargo. Em seu lugar, assumiu o coronel da PM Eden Vespaziano. Na ocasião, o  secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, anunciou também um pacote de medidas.

A promessa mais ousada foi acabar com a circulação de armas brancas e celulares nas unidades prisionais, feita três dias depois da Rede Globo divulgar flagrantes registrados no Complexo do Curado.  O sistema prisional do Estado é proporcionalmente o mais superlotado do Brasil, com déficit de agentes penitenciários e policiais militares para a segurança e monitoramento. Hoje, existem cerca de 31 mil detentos onde caberiam 10 mil deles.

No Complexo do Curado, uma rebelião foi deflagrada na véspera de Natal e por pouco detentos não conseguiram fugir por um túnel. A Globo divulgou imagens de presos circulando com facões e celulares, sem serem importunados, no complexo, a maior unidade do Estado. No último dia 7, o Batalhão de Choque foi ao local e fez uma varredura, encontrando cerca de 40 armas e celulares.
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