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Faça login ou cadastre-sePara Francisco Cunha, as calçadas hoje representam um desafio diário para os pedestres, que precisam desviar de buracos, lixo, pisos arrebentados, barracas de vendedores ambulantes, cadeiras de bar, carros e motos estacionadas. “O poder público perdeu controle da cidade, principalmente nos últimos 20 anos. O problema não é só de manutenção, mas de uso inadequado. É um desastre total, quando a calçada deveria ser prioridade, já que 2/3 da população utilizam as calçadas para se locomover”.
De acordo com o consultor, dos 2/3 da população que transitam pelas calçadas, 1/3 não usa nenhum outro tipo de modal, ou seja, realiza todo seu trajeto exclusivamente a pé. O outro 1/3 utiliza transporte público e a calçada para chegar até as estações de metrô ou ponto de ônibus (por não atingirem um percentual representativo, os ciclistas estão inseridos nesse grupo).
“Somente 1/3 da população se locomove por meio de veículo de tração motora individual (carro e moto). E, infelizmente, a maior parte dos investimentos da cidade está voltada para esse grupo. É preciso inverter a prioridade, implantar uma mobilidade cidadã, que dê uma maior atenção aos modais mais utilizados. Acho que hoje a sociedade está mais consciente da necessidade de mudança e os governos estão apresentado melhorias nesse sentido, mas há um longo caminho para frente”.
PROPOSTAS - No final de 2012, o Observatório do Recife apontou cinco ações consideradas mais urgentes para o Recife. Os indicadores foram elaborados com a participação também de pesquisadores de universidades e especialistas em urbanismo. O projeto intitulado ‘O Recife que precisamos’ foi entregue ao prefeito Geraldo Júlio no início de sua gestão.
» Abaixo, Francisco Cunha detalha cada um dos indicadores. Confira: