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Faça login ou cadastre-sePara Barros, as linhas do metrô foram ''construídas nos lugares errados''Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Questionado se os VLTs conseguiriam absorver a demanda do metrô, já que possuem uma menor capacidade, Barros garante que sim. "Acredito até que mais pessoas passariam a utilizar o veículo sobre trilhos. Além disso, ao contrário do metrô, cujos muros segregam a cidade, o VLT possui uma velocidade menor e pode conviver com outros modais, respeitando a sinalização”.
O arquiteto defende que a qualidade de transporte não pode ser avaliada em tempo e, sim, em conforto e previsibilidade. “Se o cidadão caminha em uma calçada acessível e arborizada, tem a certeza de que seu ônibus vai chegar no horário previsto e sabe o tempo gasto na viagem, ele não estará preocupado com velocidade. Por que eu prefiro pedalar do Centro do Recife até Jaboatão do que ir de ônibus? Porque sei que o tempo gasto de bicicleta será de uma hora. Isso é previsibilidade. Já de ônibus, a viagem pode durar 40 minutos, uma hora ou até duas horas”, argumenta Barros.
Já os ônibus e BRTs que hoje circulam na Caxangá e Conde da Boa Vista seriam relocados para as vias radiais e perimetrais [confira no gráfico abaixo]. “O trânsito nas avenidas Conde da Boa Vista e Caxangá é uma loucura, são mais de 80 linhas diferentes em uma mesma via. Os ônibus acabam disputando espaços com os BRTs, fazendo ultrapassagens proibidas”.
Para complementar o transporte, seriam ofertados micro-ônibus nas regiões cortadas pelas radiais e perimetrais. “Os pedestres andariam no máximo 200 metros para pegar o ônibus. Seria um transporte complementar para alimentar o sistema”.
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