Em entrevista à Rádio Jornal, o coordenador de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores da UFPE, Guilherme Costa, disse que a universidade quebrou o ritmo de negociações: "Os únicos responsáveis por todo esse tumulto que está sendo criado aqui é direção do hospital juntamente com administração da UFPE".

Os servidores haviam paralisado na última quarta-feira (10), e protestarão novamente pelo menos nas duas próximas semanas. Caso não seja resolvido, a categoria poderá entrar em greve.

O plano é sair da portaria do HC em direção à reitoria da UFPE, onde irão cobrar uma resposta do reitor, Anísio Brasileiro. Os servidores pretendem "devolver" a ele um "cavalo de tróia", devido à proposta de resolução sobre a jornada de trabalho apresentada pela administração, que diz que a assiduidade e a pontualidade serão controlados por meio eletrônico. 

De acordo com o Sintufepe, a questão está "aquém de uma mera troca de 30 horas por ponto eletrônico, presente grego contido na proposta de minuta que flexibiliza a jornada de trabalho". Além disso, a categoria reivindica espaço democrático para a representação sindical dialogar com o conselheiros.

A paralisação acontece um dia após o início das aulas da UFPE, que está com o calendário atrasado devido a uma greve dos professores da instituição de ensino em 2012.