PERIGO - O edifício é do tipo caixão e faz parte de um conjunto residencial. Assustadas com um alerta de desabamento, as famílias abandonaram suas casas às pressas na noite do dia 15 de maio de 2013.

O prédio que existe há aproximadamente 26 anos, apresentava problemas estruturais, após laudo emitido pelo Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) em 2008. De acordo com funcionários, os condôminos não realizaram nenhuma obra no prédio, após a notificação. Um dos fatores que poderia ter comprometido a estrutura do prédio é a caixa de água que fica em cima do bloco C. Ela tem capacidade de armazenar 16 mil litros de água e abastecia os 32 apartamentos do condomínio.

PRÉDIO-CAIXÃO - Ao todo existem 5,3 mil prédios-caixão na Região Metropolitana do Recife, desses, aproximadamente cinco mil tem risco leve e grave de desabamento. Sendo o Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), existem ainda 233 edifícios com risco muito alto, onde cerca de 80% continuam a ser habitados no Grande Recife.

Veja abaixo uma reportagem da TV Jornal no dia seguinte em que o prédio foi desocupado:

SEGURADORA - Em nota a seguradora SulAmérica afima que cumpriu todas as suas obrigações legais, incluindo a vigilância do imóvel e os pagamentos do auxílio aluguel. Leia na íntegra:

"A SulAmérica esclarece que, por força do disposto na Lei n°12.409/2011, com a redação dada pela recém promulgada Lei n° 13.000/2014, o Seguro Habitacional do Sistema Financeiro Habitacional (SFH) é de responsabilidade da Caixa Econômica Federal, que, como parte legítima, deve figurar nos processos judiciais sobre o pagamento de indenizações.

No entanto, em todos os processos referentes ao SFH nos quais é parte, ainda que de forma ilegítima, a SulAmérica tem cumprido integralmente com suas obrigações legais, incluindo a vigilância dos imóveis e pagamento de aluguéis, conforme determinado caso a caso pelo Poder Judiciário.

A SulAmérica ressalta ainda que acredita em seu direito, motivo pelo qual manterá sua posição nos processos judiciais em curso."