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Faça login ou cadastre-seAs indústrias extrativas tiveram um salto de 34,37% nos preços, puxado tanto pelo minério Foto: Agência Brasil
"Houve também a competição com itens importados, como adubos, fertilizantes e matérias-primas para a fabricação de plástico", disse Campos.
Além dos químicos, as quedas de preços mais acentuadas no ano foram em outros equipamentos de transportes (-8,40%), minerais não metálicos (-7,38%), fumo (-6,81%), papel e celulose (-6,05%), couro (-5,44%) e madeira (-4,53%). Todos os setores têm em comum acentuada influência do dólar ou impacto de cotações no mercado internacional.
Na direção oposta, as indústrias extrativas tiveram um salto de 34,37% nos preços, puxado tanto pelo minério de ferro quanto pelo petróleo. Mas foi o aumento de 8,82% nos preços do setor de alimentos que deu a maior contribuição para a inflação da indústria em 2016, com destaque para as pressões exercidas pelo açúcar e pela soja.
Entre as categorias de uso, bens de capital e bens intermediários ficaram mais baratos no ano passado. Por outro lado, os bens de consumo subiram 5,2%.
"Já não é um aumento tão comportado assim, inclui itens como sofá, geladeira, fogão, calçados", lembrou Campos.