Você leu {{ signinwall.data.visits }} de {{ signinwall.data.limit }} notícias.
Possui cadastro? Faça login aqui
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Você atingiu o limite de conteúdos que pode acessar.
Para acessar o conteúdo, faça seu login abaixo:
Faça login ou cadastre-seMaior contribuição para inflação veio por conta dos alimentos Foto: Agência Brasil
A segunda maior influência sobre o IPCA do ano partiu do grupo Saúde e cuidados pessoais, com elevação de 11,04% e contribuição de 1,23 ponto porcentual. Os dois grupos juntos somaram 3,40 pontos porcentuais de impacto sobre a inflação, o equivalente a 54% da taxa.
O grupo foi o único a registrar aumento de preços maior do que em 2015, quando avançou 9,23%. A maior pressão de 2016 foi do reajuste das mensalidades dos planos de saúde, com elevação de 13,55%, a mais alta desde 1997. O item teve impacto de 0,45 ponto porcentual sobre o IPCA.
Já os remédios subiram 12,50% em 2016, alta mais elevada desde 2000, que resultou numa contribuição de 0,40 ponto porcentual. Outro destaque no grupo foram os artigos de higiene pessoal, com elevação de 9,49%.
"O reajuste concedido ao plano de saúde foi maior e linear, extensivo a todo mundo. Em medicamento o aumento também foi maior. Além do reajuste ter sido mais forte, a elevação do ICMS em vários estados sobre preços dos medicamentos também provocou reajuste nos preços", contou Eulina.
Os demais grupos que encerraram 2016 com resultado acima do IPCA foram Educação (8,86%), com destaque para os cursos regulares (9,12%), e Despesas Pessoais (8,00%), onde sobressaiu o item empregado doméstico (10,27%).
A inflação de bens e serviços monitorados passou de 0,22% em novembro para um ligeiro recuo de 0,01% em dezembro, dentro do IPCA. A redução teve influência da tarifa de energia elétrica, que ficou 3,70% mais barata no último mês do ano.
No fechamento de 2016, a inflação de bens e serviços administrados acumulou uma alta de 5,50%, ante uma elevação de 18,08% em 2015. No ano passado, a conta de luz acumulou uma queda de 10,66%, após um salto de 51% em 2015.
A inflação de Serviços passou de 0,42% em novembro para 0,65% em dezembro, dentro do IPCA. A aceleração teve influência das passagens aéreas, que subiram 26,29% no último mês do ano, explicou Eulina.
"Apesar do aumento em dezembro, as passagens aéreas ficaram 4,88% mais baratas no ano, o que reflete a demanda mais fraca. As empresas estão reclamando, fazendo redução de rotas, de frota", lembrou Eulina.
No fechamento de 2016, a inflação de Serviços acumulou uma alta de 6,50%, ante uma elevação de 8,09% em 2015.