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Faça login ou cadastre-sePesquisa feita com mais de mil pessoas no Brasil Foto: Agência Brasil
O levantamento alerta que os brasileiros podem ser considerados descuidados. No total, 44% dos entrevistados afirmaram que já sofreram perda de renda devido à invalidez ou morte de familiar, mas 41% ainda creem que a chance disso ocorrer é de 10%.
O educador financeiro da Dsop, Reinaldo Domingos, acredita que essa realidade pode mudar. Segundo ele, os jovens já perceberam o risco de perder renda no futuro, seja por uma doença ou porque vão se aposentar mais tarde. Se as regras mais duras defendidas pelo governo Temer forem aprovadas, também haverá menos chance de obter o benefício integral.
O cenário de crise dificulta a ampliação de serviços pelas empresas, ao mesmo tempo em que reduz o orçamento disponível para que a população escolha fazer seguros por conta própria. Apesar disso, Franco sustenta que esse é um planejamento de longo prazo "que transcende as discussões atuais".
O levantamento da Zurich ainda mostra que 72% dos brasileiros dizem ter recursos para até seis meses em caso de perda de renda Para Domingos, as pessoas não entendem o conceito de sustentabilidade financeira. "Achamos que não vale a pena fazer um seguro com 40 anos, mas esquecem que podemos viver até os cem anos."
O educador explica que o ideal é a pessoa ter uma reserva de dinheiro e um seguro. À medida em que o tempo passa e a pessoa consegue fazer uma reserva maior, o prêmio do seguro vai diminuindo.
Para Franco, da Zurich, o melhor momento para fazer um seguro é quando se inicia a formação de uma família.
Os benefícios são adquiridos em negociações coletivas entre os sindicatos, mas não estão previstos na CLT. De todo modo, especialistas alertam que tudo que for acordado deve estar no contrato.
Os benefícios são vantajosos para as empresas porque trazem incentivos fiscais e satisfazem o trabalhador.
A CLT permite que o trabalhador receba até 70% do salário em utilidades e 30% em dinheiro.
Não entra na definição de utilidades ou salário in natura, transporte, educação e vestuário, por exemplo.
Não é permitido também restringir benefícios a uma função ou cargo específico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.