Com crise, frequentadores da Praia de Boa Viagem reclamam de preços altos

https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2016/12/27/normal/ea3a1f27abe71d3f2ad3af2c46acac6e.jpg Foto: JC

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Com crise, frequentadores da Praia de Boa Viagem reclamam de preços altos

Maria Luisa Ferro
Publicado em 27/12/2016 às 12:24
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2016/12/27/normal/ea3a1f27abe71d3f2ad3af2c46acac6e.jpg Foto: JC


Abacaxi no saquinho é um dos produtos mais vendidos na Praia de Boa Viagem - Maria Luísa Ferro/NE10
A família de Ednaldo traz de guarda-sol até caldinho de casa para economizar - Maria Luísa Ferro/NE10
O queijo na brasa é a pedida dos banhistas - Maria Luísa Ferro/NE10
Marcelo Fernando, vendedor de caldinho, está otimista com as vendas do fim de ano - Maria Luísa Ferro/NE10

Para o vigilante Ednaldo Hermínio, 42 anos, o segredo é trazer tudo de casa. Acompanhado pela esposa, sogra, mãe e pelos filhos, a família tem o costume de não comprar nada na praia. "Trazemos o guarda-sol, as cadeiras e até o caldinho de casa. Está tudo muito caro, fica difícil até os momentos de lazer", afirma. Para Cristiana Ribeiro, esposa de Ednaldo, os vendedores exploram. "Acabamos de comprar um peixe médio, com uma porção pequena de batata frita e macaxeira e uma porção pequena de arroz e feijão, que custou R$ 40. Pagamos caro e ainda vamos ficar com fome", conta.

Mas nem todos os vendedores estão pessimistas. Edvaldo da Silva, 45 anos, vende abacaxi na praia há mais de 30 anos, e afirma que, com a chegada do verão e do calor, as vendas aumentaram. O saquinho com a fruta cortada custa R$ 4 e é sucesso no local. Para o paulista Edson Clay, 44 anos, que veio passar o ano novo na capital pernambucana e foi um dos compradores do abacaxi de seu Edvaldo, o custo-benefício para quem vem de fora é bom. "Não acho caro. De onde eu venho, pagaria muito mais por um produto como esse."

Vendedor de um dos caldinhos mais famosos da praia de Boa Viagem, Marcelo Fernando, de 18 anos, está otimista com as festas de fim de ano e o mês de janeiro. Para ele, o fato de natal e ano novo terem caído em finais de semana ajudou bastante para garantir um dinheirinho a mais. "No fim de semana do Natal, as vendas foram muito boas. Deu para comparar o presente de todo mundo. A expectativa para o ano novo é que seja melhor ainda", finaliza. 

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