
O dólar para julho encerrou em alta, de 0,50%, aos R$ 3,3970, com giro de US$ 14,306 bilhões Foto: Fotos Públicas
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A valorização do dólar frente o real, porém, foi mais contida que no exterior. Isso devido a ingressos de recursos estrangeiros no mercado doméstico. Pesou também a perspectiva de migração de fluxo para cá decorrente da possibilidade de injeção de liquidez por bancos centrais nos mercados para estimular e garantir a estabilidade da economia. Além disso, o aumento da aposta no adiamento da alta de juros nos EUA para início de 2017 ajudou a conter a desvalorização do real.
Segundo operadores de câmbio, houve um movimento de antecipação da rolagem de contratos cambiais (dólar futuro e FRA de cupom cambial) na sessão, que favoreceu a elevação do volume de negócios em geral e também das taxas no mercado de cupom cambial de curto prazo. A taxa do FRA de cupom de agosto na BM&FBovespa subia a 4,00% no final da tarde de segunda-feira, ante taxa de 3,75% do fechamento na sexta-feira.