Eles plantam, você consome e juntos fortalecem a agricultura orgânica em Pernambuco

https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2016/02/24/normal/57753f7dccb5e8cc16bf892d2b4286a0.jpg Foto: JC

Você atingiu o limite de conteúdos que pode acessar.

Eles plantam, você consome e juntos fortalecem a agricultura orgânica em Pernambuco

Mayra Cavalcanti
Publicado em 24/02/2016 às 17:33
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2016/02/24/normal/57753f7dccb5e8cc16bf892d2b4286a0.jpg Foto: JC


Ele ressalta a importância da relação de troca que existe entre o agricultor e o coprodutor: enquanto um se propõe a custear uma produção, assumindo seus riscos e benefícios, o outro sustenta esta família com uma alimentação saudável, livre de agrotóxicos. O gestor do projeto comenta que, do investimento feito pelos coprodutores, grande parte vai para os agricultores."Uma parcela é utilizada no frete para o transporte da produção até a Capital, outra vai para a CSA Brasil (R$ 5), 15% vai para a gestão e o restante é colocado no fundo de reserva, caso haja alguma emergência".

O fotógrafo Jarbas Araújo, de 58 anos, conheceu a CSA durante uma visita ao sítio em Chã Grande e resolveu entrar no projeto. Ele divide a feira de 16 itens entre os quatro membros de sua família. Para ele, o diferencial do projeto é o incentivo à agricultura familiar, apesar de existirem alguns pontos limitadores. "Existem algumas dificuldades. Ter que ir no sábado de manhã cedo e nem sempre a feira fica completa. A qualidade dos produtos é ótima, mas a quantidade nem sempre é suficiente, mas isto faz parte da agricultura orgânica", declara.

Alimento pronto para ser enviado para o Recife - Monique Lupe/Divulgação
Sítio em Chã Grande - Monique Lupe/Divulgação
Sítio em Chã Grande - Monique Lupe/Divulgação
Sítio em Chã Grande - Monique Lupe/Divulgação

Para a executiva Lígia Falcão, de 53 anos, a base do CSA não é o comércio, mas sim a confiança, visto que o consumidor sabe de onde vem o alimento que está consumindo. Em sua casa, duas pessoas dividem a feira de oito itens. "Eu já comprava orgânico na feira das Graças, mas achei a proposta muito interessante, uma nova forma de tratar a terra. É uma saída muito boa, sustentável. Temos a oportunidade de conhecer novas culturas, o processo desde o cuidar da terra até a colheita, tem um lado super educativo", declara. 

E por falar em sustentabilidade, Valter relata que os agricultores, além de seguirem as culturas anuais de frutas e hortaliças, querem incluir na comunidade alimentos cujo plantio seja mais fácil e que requeiram uma quantidade menor de água para ser produzido, como maxixe e quiabo, por exemplo. "Também nos preocupamos com o fator ambiental. Plantar alface tem um custo ambiental muito grande, por isto tentamos substituir por um alimento com o mesmo valor nutricional, mas com um dano ambiental menor".

Com a expansão da CSA Recife, a ideia é que, ainda em 2016, sejam implantados depósitos também em Boa Viagem, Casa Forte e Aldeia. 

SERVIÇO

CSA Recife
Valter França - 99972.3120 (Telefone e WhatsApp)
E-mail: csarecife@gmail.com
Página do Facebook
Site do CSA Brasil

últimas
Mais Lidas
Webstory