Novas linhas de crédito para setor automotivo não comprometem ajuste, diz Levy

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Novas linhas de crédito para setor automotivo não comprometem ajuste, diz Levy

Maria Luiza Veiga
Publicado em 19/08/2015 às 14:44
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"São operações de mercado", afirmou Joaquim Levy sobre novas linhas de crédito / Foto: Reprodução

"São operações de mercado", afirmou Joaquim Levy sobre novas linhas de crédito Foto: Reprodução

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta quarta-feira (19) que as novas linhas de crédito oferecidas por Banco do Brasil e Caixa para o setor automotivo não comprometem o ajuste fiscal.

"São operações de mercado", afirmou, em entrevista após palestra de abertura do Encontro Nacional do Comércio Exterior (Enaex).

Nesta terça-feira (18), a Caixa anunciou linhas de financiamento para socorrer a indústria automobilística. Nesta quarta (19), foi a vez do Banco do Brasil divulgar a abertura de crédito para o setor.

De acordo o ministro, são operações comerciais que levarão em conta a qualidade de crédito dos tomadores do financiamento.

Levy afirmou que o Senado terá de "refletir" sobre a proposta de ampliação do rendimento dos recursos do FGTS, aprovada na Câmara dos Deputados na noite de terça (18).

"Tem que ser refletido no Senado se essa é a melhor solução, se ela preservar a capacidade do fundo para financiar as moradias populares... Acho que agora a gente tem um momento de reflexão", disse.

A proposta aprovada na Câmara prevê o reajuste gradual dos rendimentos do FGTS, até que atinja o mesmo nível da poupança em quatro anos. Hoje, o dinheiro aplicado no fundo rende 3% ao ano mais TR.

"O importante é que não venha a causar qualquer fragilidade no fundo. Obviamente, tem que haver um equilíbrio entre querer pagar mais e a capacidade do fundo de atingir seus objetivos, que é pagar benefícios para os próprios trabalhadores", disse Levy.

Em discurso na abertura do evento, o ministro da Fazenda voltou a pedir atenção do Congresso a propostas que possam aumentar os gastos públicos, citando diversas vezes a questão da Previdência Social. "Confiança fiscal", disse ele, é uma das bases para a retomada do crescimento.

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