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A lua apareceu no horizonte sem o brilho natural, mas acendeu o coração de muitos apaixonados. Foi assim com o (quase) casal de namorados Tarcísio Deca, de 26 anos, e Dayane Dantas, 22. Para eles, o fenômeno foi um atrativo para deixar o momento mais especial. "Ela (lua) ainda está bem simples, mas vamos ter uma visão melhor quando tiver no auge", contou Tarcísio sobre o início do evento astronômico.
Já o professor Sidclei Oliveira, 37, foi recepcionado no Recife com o início do eclipse lunar penumbral. Ele, que é morador de São Paulo, conhecia a capital pernambucana na companhia da farmacêutica Januária Lima, 32. "Estou conhecendo a cidade e aproveitando para curtir uma atividade diferente. Não é toda hora que a gente vê um eclipse", afirmou.
Além do eclipse lunar, o cometa 45P poderá ser observado por meio de instrumentos como binóculos, lunetas e telescópios. "Não é algo que percebamos a olhu nu em poucas horas, somente dia a após dia. Ou seja, quem observá-lo com instrumentos perceberá a mudança de posição", esclarece o astrônomo James Solon. Ele ainda diz que a melhor visualização será possível nas primeiras horas do sábado.
Além do espetáculo lunar, outro eclipse, desta vez solar, vai ocorrer no dia 26 de fevereiro. O fenômeno, momento em que a lua cobre parte do sol, será visto parcialmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, além de partes do Centro-Oeste. Na região Nordeste, o eclipse poderá ser visto quando estiver entre 15% a 20% do total.
Outros corpos celestes também vão passar próximo ao planeta ainda este ano. No dia 23 de setembro, a 153 mil quilômetros de distância, o objeto será menor, de 11 metros de diâmetro. Já no dia 12 de outubro, outro objeto, dessa vez com 19 metros de diâmetro, chegará ainda mais perto: 38.400 quilômetros da superfície do planeta.
A Nasa contou que o cometa C/2016 U1 (Neowise) chegou, em 14 de janeiro deste ano, bem próximo em relação à Terra nas imediações do Sol. Já o asteroide 2016WF9 está previsto para passar próximo ao planeta , no dia 25 de fevereiro de 2017, podendo causar uma grande destruição, de acordo com o especialista em astronomia Dyomin Damir Zakharovich entrevistado por um jornal britânico.
Uma possível colisão do objeto com a Terra daria o fim a atual civilização , provocando um grande tsunami, segundo o cientista. Por outro lado, a Nasa diz que a proximidade do corpo celeste não representa perigo ao planeta.
Os astrônomos ainda não sabem a origem do 2016WF9 com precisão, nem determinaram se o objeto é um asteroide ou um cometa sem nuvem de poeira. Ainda de acordo com os especialistas, o corpo celeste tem pelo menos um quilômetro de diâmetro, visto pela última vez no dia 27 de novembro de 2016.
Segundo os astrônomos, são raros os grandes asteroides com poder de acabar com a atual civilização. A Nasa ameniza ao dizer que a probabilidade de um deles atingir a Terra é de um em cada 50 ou 60 milhões de anos. Depois de um asteroide exterminar os dinossauros, muitas pessoas ainda pensam que o próximo poderá acabar de uma vez a Terra.