“O Nordeste não tem ventos que costuma provocar danos materiais muito grandes, é muito raro. Mas isso não significa que não pode ocorrer. Todos se lembram do vendaval que deu no Recife em 29 de janeiro. Chegou ao nível que a gente considera uma tempestade, pois arrancou árvores e telhados”, comenta Roberto.
Poda de árvores evita acidente nas ruas
O dia 29 de janeiro no Recife foi um "divisor de águas" para o trabalho preventivo da Prefeitura. De acordo com a Emlurb, após a data, o órgão passou a intensificar o trabalho de monitoramento de árvores da cidade e, em parceria com a Apac e a Celpe, evitar que elas caíssem com ventos e chuvas.
“Passamos a acionar um plano de contingência e monitorar tudo com o apoio da Apac, que emite os alertas de chuva e vento, e da Celpe, para evitar problemas de energia com a fiação próxima de árvores”, explica José Carlos Vidal, diretor de Praças, Parques e Áreas Verdes da Emlurb.
Para evitar que as árvores se tornem riscos de acidentes nas ruas, a Emlurb realiza a limpeza de galhos secos, reduz a copa dos vegetais e poda para que haja um equilíbrio na estrutura da árvore. “Existem vários fatores que levam uma árvore a cair com ventos. Nas chuvas, o terreno molhado, a raiz fica mais solta e a água se acumula na copa, deixando-a hidratada e pesada. Com um vento mais forte, ela pende para um lado e cai”, afirma Vidal.
Segundo a Emlurb, a ação preventiva tem dado resultados. “Em julho de 2015, tivemos o registro de 128 quedas de árvores. Este ano, até este quarta, registramos 15 quedas”, diz o diretor.