Superlua vista do bairro da Mustardinha, Recife - @mpjsilvaa/Instagram
O céu limpo e o tempo bom fazem com que o fenômeno possa ser visto a olho nu. Segundo a astrônoma Patricia Spinelli, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (RJ), a superlua acontece porque a lua fica mais perto da Terra. A órbita do satélite não é circular, é uma elipse.
"Se o caminho é elíptico, isso significa que em algum momento, a lua vai chegar um pouquinho mais perto da Terra”, explica. A superlua ocorre uma vez por ano. Já os eclipses lunares podem ser vistos duas vezes por ano, quando a lua entra na sombra da Terra.
Durante o eclipse total, a Lua ficará laranja e avermelhada, quando é chamada de “Lua de Sangue”. Isto acontece porque só os raios solares filtrados pela atmosfera terrestre chegarão ao satélite, porque ele estará mais próximo.
O eclipse deve começar às 22h e a ocultação da lua deve ocorrer por volta das 23h30. A lua só deve voltar ao tamanho normal na madrugada da segunda (28).
No Recife e em Olinda, o Espaço Ciência e a UFRPE montaram programação para o público observar melhor o fenômeno. Na Torre Malakoff, haverá telescópios e monitores para prestar informações, além de um luau. No Observatório da Sé, haverá observação das 22h30 até 1h30. A entrada é gratuita.
O eclipse total da superlua só deve se repetir em 2033. A NASA transmitirá o eclipse ao vivo, para os que não puderem sair para ver o fenômeno.