Chuva de meteoros pode ser vista no céu do País até o dia 29 de outubro

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Chuva de meteoros pode ser vista no céu do País até o dia 29 de outubro

Gustavo Belarmino
Publicado em 16/10/2014 às 9:10
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O presidente Sociedade Astronômica do Recife (SAR), Everaldo Faustino, afirma que essas exposões tão brilhantes como a vista ontem no Recife não são tão comuns e não há relatos de que esse tipo de fragmento caia no solo, muito menos atinja pessoas, tranquiliza. Em nota, a SAR explica que a vaporização dos meteoroides na atmosfera produz um rastro luminoso de curta duração e um rastro ionizado de longa duração. Alguns desses corpos têm tamanhos maiores o suficiente para produzirem um rastro com aspecto de uma bola de fogo, conhecidos como fireball ou bólidos.

Imagem da CTTU mostra clarão na avenida Afonso Olindense, na Várzea



Iluminação percebida no mesmo ângulo

 

Segundo Leonardo Neves, também membro da SAR, durante o período da Chuva de Meteoros Orionídea, cerca de 30 meteoros cruzarão o céu. "Quem quiser observar durante esses dias, basta olhar para a direção das Três Marias a partir das 21h30", comenta. Porém, eles são vistos com mais clareza em cidades do interior, onde o céu tem menos poluição. Leonardo conta que viu o clarão no Recife por volta das 22h19 desta quarta-feira. "Quando vi o clarão, que demorou uns 3 segundos, pensei em ser um relâmpago, desci os vidros do carro bem rápido pra contar o tempo do 'trovão'. Não escutei o barulho... Logo desconfiei ser algum bólido da Chuva de Meteoros Orionídeos", explicou.

Neves também afirma que a chuva de meteoros é causada pelos detritos do Cometa Halley, que passou pela Terra em 1986. O bólibo que causou o clarão nessa quarta-feira provavelmente tinha o tamanho de uma bola de futebol e explodiu a 60 quilômetros de distância do solo, virando poeira. Ainda segundo ele, a chuva Orionídea acontece sempre na segunda quinzena de outubro e tem o ponto máximo entre os dias 20 a 22 de outubro, todos os anos.

O astrônomdo do Astro PE, James Solon, confirma a teoria da explosão e posterior fragmentação do meteoro. "Ele era pequeno e denso como um bloco de metal que se fragmentou por causa da pressão atmosférica". Solon explica que os astrônomos chegam ao possível tamanho do meteoro a partir do comportamento dele na atmosfera. "Um objeto maior não teria se fragmentado, como ocorreu no evento de ontem". Ele relembra que um fenômeno muito parecido ocorreu há dois anos, também no Recife.

Abaixo, imagem do Parque Dona Lindu às escuras e durante o clarão

O internauta André também registrou o momento do clarão na noite da quarta-feira (15):

 

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